Banner Portal
Biotecnologias de procriação e bioética
PDF

Palavras-chave

Biotecnologia. Bio-poder. Sexualidade. Tecnologias de Procriação. *

Como Citar

OLIVEIRA, Fátima. Biotecnologias de procriação e bioética. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 10, p. 53–81, 2012. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/2188. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Resumo

 

As biotecnologias de procriação contemporâneas, conceptivas e anticonceptivas, são práticas medicalizadas de “última geração” repletas de conflitos científicos, sociais, jurídicos, políticos e éticos que evidenciam questões bioéticas diversas. Constituem dois campos opostos do biopoder, cujo ponto de intersecção é a ação de controle social sobre os corpos, em geral, femininos. O controle social do processo de procriação é, por extensão, o controle da sexualidade que, embora não sendo a única causa, está também na base original da dominação de gênero.

 

Abstract

 

Contemporary biotechnology of procreation, both for conception and contraception, are the latest medicalized practices to raise diverse bio-ethical questions. These relate to scentific, social, legal and political kinds. Technologies to favour and prevent conception constitute two opposite fields of bio-power, which intersect in their actions to socially control bodies, usually female ones. The social control of processes of procreation also control sexuality, which is one of the bases, albeit not the only one, of male domination over women.

PDF

Referências

ARILHA, Margareth Martha. Tecnologias reprodutivas: a concepção de novos dilemas. São Paulo, ECOS, 1ª edição, 1991, 87p.

Bioética&Teoria feminista e anti-racista: informações na grande imprensa/Direitos Reprodutivos e Genética Humana (1996).

COSTA. Ana Maria. Planejamento Familiar no Brasil. Bioética, vol. 4, nº 2, 1996, pp.209-216.

DURAND, María Teresa e SALINAS, María Luz Fernández. Análises de la información vinculada a las nuevas tecnologías reproductivas en los medios de comunicación. El caso del diario CLARIN, julio 1994-abril 1995 (1996)

ISRAEL, Giselle e DACACH, Solange. As rotas do Norplant: desvios da contracepção. Rio de Janeiro, Rebeh, 1993.

Jornal do Brasil, Opinião, 26/02/97, p.11.

LOBATO, Eliane. Projeto bebê. ISTOÉ 1375, 7/2/96, Personalidades, pp.72-73.

MOKHIBER, Russel. Crimes Corporativos – o poder das grandes empresas e o abuso da confiança pública. São Paulo, Editora Scritta, 1ª edição, 1995, 394 p.

MOLINA, Aurélio. O paradigma ético-científico e a saúde da mulher. I Simpósio Bioética e Procriação Humana: diálogos com o feminismo. Pré- livro COPPE/UFRJ, Rio de janeiro, junho de 1996.

MORI, Maurizio. A moralidade do aborto – sacralidade da vida e o novo papel da mulher. Brasília-DF, Editora UnB, 1ª edição, 1997, pp.35-37. capítulo 3.

MOTA, Joaquim Antônio César. Aspectos éticos envolvidos na incorporação de novas tecnologias em medicina. O Mundo da Saúde, Ano 21, vol. 21, nº 2, março/abril de 1997, p.113-118.

OLIVEIRA, Fátima. Bioética: uma face da cidadania. São Paulo, Moderna, 1997, p.99.

PACHECO, Mário Victor de Assis. Planejamento Familiar e Libertação do Brasil. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1ª edição, 1983, 102p.

SOMMER, Susana E. (Compiladora). Procreación: nuevas tecnologías. Buenos Aires, Argentina, Atuel, 1ª edição, 1996, p.95. (Tradução de minha autoria.)

Downloads

Não há dados estatísticos.