Banner Portal
A língua de sinais como foco de construção do imaginário no brincar de crianças surdas
PDF

Palavras-chave

Surdez. Língua de sinais. Brincar.

Como Citar

SIMÕES, Marina Velosa. A língua de sinais como foco de construção do imaginário no brincar de crianças surdas. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 24–33, 2008. DOI: 10.20396/etd.v7i2.788. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/788. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O brincar é de fundamental importância na infância, pois engloba a cognição, o afeto e a linguagem. As representações dos papéis sociais e o brincar estão vinculados às questões do desenvolvimento e educação das crianças. O brincar leva a realização dos desejos que não podem ser realizados e satisfaz a necessidade de interação com o objeto e com pessoas promovendo o desenvolvimento das crianças. O objetivo desse estudo foi de investigar como as crianças surdas que se comunicam por meio da língua de sinais representam e constroem os papéis sociais no jogo imaginário. As reflexões sobre os autores em relação às crianças surdas que possuem uma comunicação por meio da língua de sinais e suas representações dos papéis sociais dentro do jogo imaginário versam sobre a questão de que as crianças quando brincam desenvolvem a língua de sinais e a linguagem. Esta pesquisa pode constatar que as crianças surdas brincam e utilizam as representações sociais, pois possuem uma língua de sinais que as possibilita adquirirem a linguagem. 

https://doi.org/10.20396/etd.v7i2.788
PDF

Referências

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BROUGÈRE, G. Brinquedos e companhia. Tradução de Maria Alice A. Sampaio Dória. São Paulo: Cortez, 2004

CERISARA, A.B. Como o Papai do Céu, o Coelhinho da Páscoa, os Anjos e o Papai Noel foram viver juntos no céu! In: KISHIMOTO, T. M. O Brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002

FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.

GÓES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 1996.

GÓES, M. C. R. O Brincar de crianças surdas: examinando a linguagem no jogo imaginário. Anais... da ANPED (Associação Nacional de Pesquisa em Educação). Caxambu – MG, 2001. 1 CD-ROM

GÓES, M. C. R. e LOPES, P. A linguagem no brincar: repercussões do "faz-de-conta" para o processo de letramento. In: LODI, A. C. B; HARRISON, K. M. P; CAMPOS, S. R. L de. Leitura e Escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Editora mediação, 2004.

KISHIMOTO, T. M. Froebel e a concepção de jogo infantil. In: KISHIMOTO, T. M. (Org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.

KISHIMOTO, T. M. Bruner e a brincadeira. In: KISHIMOTO, T. M. (Org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.

QUADROS. R. M. Educação de surdos a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

ROSSI, T. R. F. Brincar: uma opção para a integração entre mãe ouvinte/filho surdo. Tese de Doutorado, Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2000.

SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SILVA, D. N. H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus, 2002.

SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

SOUZA, R. M. de. Que palavra que te falta? São Paulo, 1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. (trad.). São Paulo: Pioneira, 1991.

A ETD - Educação Temática Digital utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.