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Trabalho, política, formação e emancipação humana em Marx e Lukács.
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Palavras-chave

Trabalho. Formação. Estado. Política. Emancipação humana.

Como Citar

SOUZA JUNIOR, Hormindo Pereira; TRIGINELLI, Daniel Handan. Trabalho, política, formação e emancipação humana em Marx e Lukács. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 19, n. 1, p. 258–282, 2017. DOI: 10.20396/etd.v18i4.8641638. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8641638. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo discutiremos as categorias trabalho, política, formação e emancipação humana em Marx e Lukács. A partir da categoria trabalho, buscaremos compreender a política, a formação e a emancipação humana como fundamentos necessários à formação do ser social. A partir do salto ontológico produzido pela categoria trabalho, verifica-se historicamente a concretização das condições e possibilidades ao desenvolvimento dos demais complexos fundamentais à formação do ser social. Através do afastamento das barreiras naturais, Lukács, na esteira de Marx, demonstra como a dupla transformação, mediada pelo trabalho no metabolismo do homem com a natureza, se dá na formação material/social/histórica do ser humano, tornando-se a base de toda sua práxis social, portanto, de sua emancipação. Problematizaremos também acerca do “caráter antisocial” da propriedade privada e do Estado, portanto, da política para descortinar a origem dos problemas sociais e de sua essência. A política é, segundo Marx, uma atividade meio, datada historicamente e instrumental. É algo que há de ser superado. Esta concepção da política, e do Estado, recusa o entendimento de que ela constitui uma dimensão do humano e do social de forma permanente e estrutural.
https://doi.org/10.20396/etd.v18i4.8641638
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