Abstract
This article aims to present some reflections on the perspectives and guidelines for education announced by the World Bank in the context of the COVID-19 pandemic and seeks to answer the question: on what assumptions are the World Bank's proposals for education in the context of the COVID-19 pandemic based? The considerations presented here result from a bibliographic and documentary research whose approach is qualitative. For the analysis, two World Bank reports were selected that deal with the impacts of the Covid-19 pandemic on human capital formation and on the formulation of Public Policies considering the current period of health crisis. The reports are: COVID-19 In Brazil: Impacts and Public Policy Responses (2020) and Acting Now to Protect the Human Capital of Our Children (2021). The reflections, even in the face of a health crisis, point to the continuity of the propositions of the 1990s, on poverty alleviation and in which education should be the promoter of qualification, of flexible human capital formation for the globally dependent economy.
References
BANCO MUNDIAL. Agindo agora para proteger o capital humano de nossas crianças. Washington, DC: BM, 2021.
BANCO MUNDIAL. Conhecimento e inovação para a competitividade. Banco Mundial; tradução: Confederação Nacional da Indústria. Brasília: CNI, 2008.
BANCO MUNDIAL. COVID-19 no Brasil: impactos e respostas de políticas públicas. Washington, DC: BM, 2020.
BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial 1990. Washington, DC: BM, 1990.
BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial 1997: o Estado num mundo em transformação. Indicadores selecionados do desenvolvimento mundial. Banco Mundial. Washington, DC: BM, 1997.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 109, de 16 de março de 2021. Altera os arts. 29-A, 37, 49, 84, 163, 165, 167, 168 e 169 da Constituição Federal e os arts. 101 e 109 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; acrescenta à Constituição Federal os arts. 164-A, 167-A, 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G; revoga dispositivos do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e institui regras transitórias sobre redução de benefícios tributários; desvincula parcialmente o superávit financeiro de fundos públicos; e suspende condicionalidades para realização de despesas com concessão de auxílio emergencial residual para enfrentar as consequências sociais e econômicas da pandemia da Covid-19. Emenda Constitucional nº 109: Brasília: Congresso Nacional, ano 2021, n. 50, p. 4-4, 2021a. Disponível em: https://bityli.com/prIc8. Acesso em: 10 dez. 2021.
BRASIL. Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005. Institui o Programa Universidade para Todos - PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da república. 2005. Disponível em: https://bityli.com/bZPxIhqYk Acesso em: 20 dez. 2021
BRASIL. Lei nº 13.987, de 7 de abril de 2020. Altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para autorizar, em caráter excepcional, durante o período de suspensão das aulas em razão de situação de emergência ou calamidade pública, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) aos pais ou responsáveis dos estudantes das escolas públicas de educação básica. Disponível em: https://bityli.com/TjtVE. Acesso em: 13 dez. 2022.
BRASIL. Medida Provisória nº 1.075, de 6 de dezembro de 2021. Altera a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, e a Lei nº 11.128, de 28 de junho de 2005, para dispor sobre o Programa Universidade para Todos. Brasília, DF: Presidência da república. 2021b. Disponível em: https://bityli.com/WLI9y.Acesso em: 20 dez. 2021
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico 52. Especial: doença pelo coronavírus COVID-19. 2021c.
CANAN, S. R. Influência dos organismos internacionais nas políticas educacionais: Só há Intervenção quando há consentimento? Campinas, SP: Mercado das letras, 2016.
CESÁRIO, L. Mudanças no Prouni ampliam desigualdades no acesso a universidades, avaliam especialistas. Entrevistado: Nelson Cardoso Amaral. Jornal O Povo. Disponível em: https://bityli.com/kO1BI. Acesso em: 10 dez. 2021.
EVANGELISTA, O.; TRICHES, J. Professor: a profissão que pode mudar um país? In: EVANGELISTA, O. (org.). O que revelam os slogans na política educacional. 1. ed. Araraquara: Junqueira & Marin, 2014.
FIGUEIREDO, I. M. Z. A centralidade em educação e em saúde básicas: a estratégia político-ideológica da globalização. Pro-Posições, p. 173-187, 2008. Disponível em: https://bityli.com/SpcFe. Acesso em: 13 dez. 2021.
FILGUEIRAS, L. Padrão de reprodução do capital e capitalismo dependente no brasil atual. Caderno C R H, Salvador, v. 31, n. 84, p. 519-534, set./dez. 2018. Disponível em: https://bityli.com/FPOc2. Acesso em: 13 dez. 2021.
FONSECA, M. O Banco Mundial e a educação brasileira: uma experiência de cooperação internacional. In: OLIVEIRA, R. P. (org.). Política educacional: impasses e alternativas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. p. 85-121
HARVEY, D. 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2016.
LEHER, R. Da ideologia do desenvolvimento à ideologia da globalização: a educação como estratégia do Banco Mundial para “alívio” da pobreza. 1998. 320 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. Política educacional como política social: uma nova regulação da pobreza. Perspectiva, Florianópolis, p. 279-301, 2005. Disponível em: https://bityli.com/mwmQv. Acesso em: 13 dez. 2021.
PEREIRA, J. M. M. A agenda educacional do Banco Mundial em tempos de ajuste e pandemia. Educação e Pesquisa, v. 47, 2021. Disponível em: https://bityli.com/pedjT. Acesso em: 13 dez. 2021.
PEREIRA, J. M. M. A atuação do Banco Mundial ameniza ou piora o impacto da pandemia global? Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 12, 2020. Disponível em: https://bityli.com/eEUAD. Acesso em: 13 dez. 2021.
PEREIRA, J. M. M. Dimensões da história do Banco Mundial como ator político, intelectual e financeiro. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 2, 2018. Disponível em: https://bityli.com/ROBfU. Acesso em: 13 dez. 2021.
PEREIRA, R. S.; SILVA, M. A. Estado capitalista brasileiro e organismos internacionais: continuidades e aprofundamentos das reformas educacionais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, v. 18, n. 2, p. 523-544, abr./jun. 2018. Disponível em: https://bityli.com/ldtka. Acesso em: 13 dez. 2021.
PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.
SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M.; EVANGELISTA, O. Política Educacional. 4. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011.
SHIROMA, E. O.; ZANARDINI, J. B. Avaliação na educação básica no Brasil: políticas e contradições. In: BATISTA, E. L.; ZANARDINI, I. M. S (Org.). Políticas educacionais: desafios e perspectivas. Curitiba: CRV, 2019. p. 117-132.
SILVA, M. A. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
SOARES S. C.; ROESLER, M. R. V. B. A insegurança alimentar dos escolares em tempos de pandemia. Revista Quero Saber, v. 1, n. 2, 2020. Disponível em: https://bityli.com/r7vNx. Acesso em: 13 dez. 2021.
TEIXEIRA, F. J. S. Globalization, ideology and the class conflict. Estudos de Sociologia, Araraquara, n. 12, p. p. 61-94, 2002. Disponível em: https://bityli.com/bsMdt. Acesso em: 13 dez. 2021.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 Revista HISTEDBR On-line