Banner Portal
Guerra de imagens, imagens da guerra
PDF

Palavras-chave

Mídia. Publicidade. Gênero

Como Citar

RIAL, Carmen. Guerra de imagens, imagens da guerra. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 47, p. 324–350, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8647265. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Revisito aqui duas incursões que fiz à análise da mídia, através dos artigos que se relacionam com o tema da mesa: “Japonês está para TV assim como mulato para cerveja – estereótipos raciais na publicidade brasileira” (Rial, 1995) e “Guerra de Imagens, imagens da guerra” (Rial, 2007), sobre os estupros no Iraque e seu quase silencio na mídia, pois embora tratem de temas muitos diversos ambos apontam para as representações estereotipadas de diferenças sociais na mídia, no primeiro caso de raça, no segundo de gênero, etnia e religião
PDF

Referências

APPADURAI, Arjun. Disjuncture and Difference in the Global Cultural Economy. In: FEATHERSTONE, Mike (ed.). Global Culture. Londres, Sage Publications, 1990, pp.295-310.

BARTHES, Ro and. Rhétoriqu d ’imag . Communications, vol.4, nº1, Paris, 1964, pp.40-51.

BELELI, Iara. Marcas da diferença na propaganda brasileira, Tese (Doutorado em Ciências Sociais), Unicamp, Campinas, 2005.

BELELI, Iara. Corpo e identidade na propaganda. Revista Estudos Feministas,

vol. 15, nº1, Florianópolis, 2007, pp.193-215.

BENEDICT, Ruth. O crisa ntemo e a espada: padrões da cultura japonesa. São Paulo, Perspectiva, 1972.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva, 1974.

BOURDIEU, Pierre. Sur la télévision. Paris, Liber E ditions, 1996.

CIENFUEGOS, Ernesto. Rape of Iraqi Girls by US Mercenaries and Soldiers was Rampant in Baghdad, 2004. [http://www.aztlan.net/iraqi_women_raped.htm].

CLAUSEWITZ, Carl Von. On War. Londres, Penguin Classics, 1982 [1832].

CLOUD, David S.; SEMPLE, Kirk. Ex-G.I. Held in 4 Slayings and Rape in Iraq. New York Times, 4 jul. 2006.

CONDOMINAS, Georges. Nous avons mangé la Fore t. Paris, Mercure de France, 1957.

COOMARASWAMY, Radhika. United Nations. Report of the Special Rapporteur on Violence against Women, its Causes and Consequences. Doc. E/CN.4/1998/54 (26 jan.1998).

COSTA, Albertina de Oliveira et alii (orgs.). Memórias das mulheres do exi lio. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.

DEBERT, Guita. O Velho na Propaganda. cadernos pagu (21), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu/Unicamp, 2003, pp.133-156.

ECO, U. Obra Aberta. São Paulo, Editora Perspectiva, 1968.

ECO, U. L’innovation dans le sériel. Les Cahiers de Philosophie, nº6, Paris, 1988.

EISENSTEIN, Zillah. Sexual Humiliation, Gender Confusion and the Horrors at Abu Ghraib, 2004. [http://www.peacewomen.org/news/Iraq/June04/abughraib.html – acesso em: dez. 2004].

FINCO, Henrique. O Paradoxo Benetton: um estudo antropológico da publicidade. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), PPGAS, UFSC, Florianópolis, 1996.

FREYRE, Gilberto. Sociologia. Rio de Janeiro, José Olympio, vol.1, 1945.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 23ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1984.

GABEIRA, Fernando. O que é isso, companheiro? Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980a.

GABEIRA, Fernando. O crepúsculo do macho: depoimento. 6ª ed. Rio de Janeiro, Codecri, 1980b.

GOFFMAN, Erving. Gender Advertisements. Londres, Macmillan, 1979.

GUENIVET, Karima. Violences sexuelles: la nouvelle arme de guerre. Paris, Editions Michalon, 2001.

GUTMAN, Roy. The Rapes of Bosnia: We Want to World to Know – Systematic Assault on Thousands of Muslims. Newsday, 2 ago. 1992.

LEACH, Edmund. La nature de la guerra. L’Unité de l’homme. Paris, Gallimard, 1980, pp.299-320.

NAHOUM-GRAPPE, Véronique. Du reve de Vengeance à la haine politique. Paris, Buchet/Chastel, 2003.

RIAL, Carmen. Japonês está para TV assim como mulato para cerveja: imagens da publicidade no Brasil. Antropologia em Primeira Mão, vol.1, nº8, Florianópolis, 1995, pp.1-17, [http://apm.ufsc.br/files/2011/07/08-japones.pdf].

RIAL, Carmen. Antropologia e mídia: breve panorama das teorias de comunicação. Antropologia em Primeira Mão, vol.9, nº74, 2004, pp.4-74.

RIAL, Carmen; GROSSI, Miriam. Os estupradores que viraram heróis. Mulherio, vol. 32, 1987, pp.3-4.

SHOHAT, Ella; STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. Multiculturalismo e representação. São Paulo, Cosac Naify, 2006.

TESCARI, Adriana S. Violência sexual contra a mulher em situação de conflito armado. Porto Alegre, Sérgio A. Fabris Editor, 2005.

UNITED NATIONS. Report of the Special Rapporteur on the Situation of Human Rights in Kuwait under Iraqi Occupation. Doc. E/CN.4/1992/26 (22 nov. 1994).

UNITED NATIONS. Report of the Special Rapporteur on Violence against Women, its Causes and Consequences. Doc. E/ CN.4/1995/42 (22 nov. 1994).

UNITED NATIONS. Report of the Special Rapporteur on Violence against Women, its Causes and Consequences. Doc. E/ CN.4/2002/83 (11 feb. 2002).

WOLFF, Cristina Scheibe. Le genre dans la gue rilla: jeux de genre dans La lutte armée au Brésil des années 1960-1970. In: BERGÉRE, Marc; CAPDEVILA, Luc. (Dirs.). Genre et événement. Du masculin et Du féminin en histoire des crises et des conflits. Rennes-France, Presses Universitaires de Rennes, 2006, pp.119-136.

Downloads

Não há dados estatísticos.