Entre o digital e o ancestral: arquivo, repertório e o Jongo em movimento

Resumo

Entre o digital e o ancestral, o corpo negro no Jongo constitui um arquivo vivo, indispensável na salvaguarda dessa tradição Afro-Brasileira. Dialogando com os conceitos de arquivo e repertório (Taylor, 2003), este artigo utiliza uma residência artística focada no Jongo, realizada nos Estados Unidos em 2023, e o documentário produzido a partir dessa experiência como meios para explorar os processos de transmissão cultural, documentação, identidade e ancestralidade. O documentário, além de registrar as práticas vivenciadas, revela as dinâmicas de adaptação e ressignificação do Jongo em um contexto transnacional, enfatizando a potência do corpo em movimento como espaço de memória e resistência.