Banner Portal
Capoeira Angola sob a ótica dos estudos da performance e do ritual
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

Capoeira Angola
Ritual
Performance
Jogo
Poéticas orais

Como Citar

TAMPLENIZZA, Cecilia; MATOS, Edilene Dias. Capoeira Angola sob a ótica dos estudos da performance e do ritual. Conceição/Conception, Campinas, SP, v. 9, n. 00, p. e020006, 2020. DOI: 10.20396/conce.v9i00.8660665. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8660665. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O espaço onde acontece a capoeira angola é chamado roda. Os capoeiristas tocam e cantam em círculo, enquanto uma dupla joga ao centro da roda. Para os capoeiristas, a roda ultrapassa os aspectos físicos e estéticos. Faz acontecer e ensina a vida. A partir desse pressuposto, apresenta-se uma reflexão sobre as contribuições que os estudos da performance, do ritual e das poéticas orais podem oferecer ao entendimento da roda de capoeira como ambiente multidimensional.

https://doi.org/10.20396/conce.v9i00.8660665
PDF
PDF (English)

Referências

ARAÚJO Rosângela Costa. Iê Viva meu Mestre: a capoeira angola da “escola pastiniana” como práxis educativa. Tese (Doutorado) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2004.

BARROS Maurício de Castro. Mestre João Grande: na roda do mundo. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.

BLACKING John. Come è musicale l'uomo? Milano: Unicopoli, 1986.

CATUNDA Eunice. Capoeira no Terreiro de Mestre Waldemar. Fundamentos - Revista De Cultura Moderna, n. 30, São Paulo, 1952, p. 16–18.

CHITTICK William C. The sufi path of knowledge: Ibn al-'Arabi's metaphysics of the imagination. Albany: State University of New York Press, 1989.

CRAPANZANO Vincent. A cena: lançando sombra sobre o real. Mana [online]. 2005, vol.11, n.2, p.357-383. ISSN 0104-9313. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93132005000200002.

CRAPANZANO Vincent. Horizontes imaginativos e o aquém e além. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, vol. 48, n. 1, 2005, p. 363-384.

DECANIO Ângelo A. Filho. A herança de Pastinha. Coleção São Salomão, 1997, edição eletrônica. Disponível em: http://www.sementedojogodeangola.org.br/index.php?title=Downloads. Acesso em: 20 abr 2020.

FERREIRA Jerusa Pires. O universo conceitual de Paul Zumthor no Brasil. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 45, p. 141-152, 1 set. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i45p141-152. Acesso em: 17 abr 2020.

GADAMER Hans-Georg. Verdade e Método. Petópolis RJ: Vozes, 1997.

GADAMER Hans-Georg. Verdade e Método II. Petrópolis RJ: Vozes, 2002.

GCAP, Grupo de Capoeira Angola Pelourinho. Universo Musical da Capoeira. Salvador-Bahia: Comissão de Documentação e Acervo, 1994.

GEERTZ Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

GEERTZ Clifford. Local Knowledge: Further Essays In Interpretive Anthropology. New York: Basic Book, 2000.

GEERTZ Clifford. After de fact: two countries, four decades, one anthropologist. London: Harvard University Press, 1995.

GEERTZ Clifford. Work and Lives. Stanford: Stanford University Press, 1988.

GEERTZ Clifford. From the Native's Point of View: On the Nature of Anthropological Understanding. Bulletin of the American Academy of Arts and Sciences, Vol. 28, n. 1, Oct., 1974, pp. 26-45.

HUIZINGA Johan. Homo Ludens. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000.

MATOS Edilene Dias. A voz e suas poéticas. Repertório, Salvador, ano 21, n. 30, p. 81-99, 2018.

MALIGHETTI Roberto. O Quilombo de Frechal: Identidade e trabalho de campo em uma comunidade brasileira. Brasília: Senado Federal, 2007.

MALIGHETTI Roberto. Clifford Geertz: Il lavoro dell'antropologo. Torino: Utet, 2008.

MOURA Jair. Os precursores do renascimento da capoeiragem angola. Em Capoeira em múltiplos olhares: estudos e pesquisas em jogo. Organizado por Antônio Liberac Cardoso Simões Pires, Franciane Simplicio Figueredo, Paulo Andrade Magalhães Filho, Sara Abreu da Mata Machado. Cruz das Almas: EDUFRB, Belo Horizonte: Fino Traço, 2016.

PIRES Antônio Liberac Cardoso Simões. Bimba, Pastinha e Besouro de Mangangá: Três personagens da capoeira baiana. Tocantins/Goiânia: NEAB/Grafset, 2002.

SAHLINS Marshall. Esperando Foucault, ainda. São Paulo: Ubu Editora, 2018.

SODRÉ Muniz. Pensar Nagó. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

SODRÈ Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Rio de Janeiro: Vozes, 1988.

TAMPLENIZZA Cecilia. Do canto ao gesto, do corpo ao texto: diálogos com o Grupo de Capoeira Angola Pelourinho. Tese (Doutorado) Pós Cultura, Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade IHAC/Universidade Federal da Bahia em cotutela com o Programa de Doutorado em Antropologia Sociale e Culturale da Università Statale di Milano-Bicocca, 2017.

TURNER Victor. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes. 1974.

TURNER Victor. Dal rito al teatro. Bologna: Il Mulino, 1986.

TURNER Victor. The Anthropology of Performance. New York: PAJ, 1987.

WEBER Max. Economia E Sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva. Vol.1 Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000.

ZUMTHOR Paul. Performance, recepção e leitura. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

ZUMTHOR Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Cecilia Tamplenizza

Downloads

Não há dados estatísticos.