Resumo
Os indivíduos se inserem no campo científico, muitas vezes, por uma visão ingênua ou romântica da ciência e não percebem a complexidade das lutas políticas, econômicas e pessoais aí presentes. Muitas são as críticas aos cientistas que desenvolvem novas pesquisas utilizadas com intuito bélico; para fortalecer a exploração do trabalho ou para valorizar características de um grupo étnico. Exemplos destes casos são: a teoria da fissão nuclear, alotrópicos que mantém o trabalhador desperto e o mapeamento genético. A ingenuidade ou romantismo, neste livro, é descartado. Pode até haver, no imaginário coletivo, a idéia do cientista como aquele sujeito nobre, que pesquisa para o bem da humanidade, numa posição até altruísta. Todavia o Prof. Dr. Gustavo Luis Gutierrez apresenta uma visão visceral da academia, recuperando as críticas de pesquisadores como Thomas Kuhn e Paul Feyerabend, que apontam a existência de articulações de grupos de poder na ciência e o afastamento de uma ciência verdadeira para uma de organização estratégica e auto-referenciada.O periódico Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
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