Banner Portal
Comportamento dos indivíduos e instituições
PDF

Palavras-chave

Comportamento
Indivíduos
Instituições
Abordagem Veblenian
Economia institucional.

Como Citar

ZULIAN, Aline; MARIN, Solange Regina; JÚNIOR, Orlando Martinelli. Comportamento dos indivíduos e instituições: uma abordagem vebleniana. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 27, n. 2, p. 409–430, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8656771. Acesso em: 27 set. 2024.

Resumo

A Economia tradicional ignora elementos institucionais do comportamento humano. Entretanto, avanços nesta temática incorporam contribuições de outras ciências, como a Psicologia e Sociologia, e resgatam autores que enfatizam a importância das instituições para compreender o comportamento humano nas diferentes sociedades, como é o caso de Thorstein Bunde Veblen. Diferente da concepção de “homem econômico”, tradicionalmente entendido como isolado e dotado de racionalidade perfeita, a reflexão deste trabalho está centrada na possibilidade de compreender o comportamento dos indivíduos na Economia com base nas contribuições de Veblen. O objetivo deste artigo é apresentar os aspectos cognitivos e institucionais do comportamento dos indivíduos na Economia, por meio da abordagem vebleniana, que faz referência aos hábitos e aos instintos como forma de abranger as instituições e utiliza a ideia de consumo conspícuo para justificar a presença desses elementos no comportamento. O estudo do comportamento dos indivíduos considera contextos históricos, interações sociais e instituições.

PDF

Referências

ALMEIDA, F.; PESSALI, H. Institutions, firms and consumers choice: extending neoschumpeterian competition to consumption. Evolutionary and Institucional Economics Review, v. 7, n. 2, p. 373-394, 2011.

CONCEIÇÃO, O. A. C. Instituições, crescimento e mudança na ótica institucionalista. Porto Alegre: FEE, 2002. (Teses FEE, n. 1).

CONCEIÇÃO, O. A. C. Há compatibilidade entre a tecnologia social de Nelson e a causalidade vebleniana de Hodgson? Revista de Economia Política, v. 32, n. 1, p. 109-127, jan./mar., 2012.

COSGEL, M. M. Consumption institutions. Review of Social Economy, v. 55, n. 2, p. 153-171, 1997.

DALAL, M. N. Questioning consumerism. Journal of Economics and Development Studies. American Research Institute for Policy Development, New York, v. 2, n. 1, p. 1-29, Mar. 2014.

DOLFSMA, W. Mediated preferences – How institutions affect consumption. Journal of Economic Issues, v. XXXVI, n. 2, p. 449-457, Jun. 2002.

HODGSON, G. M. Economics and institutions: a manifesto for a modern institutional economics. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1988. Chap. 1 and 6.

HODGSON, G. M. Institutional economics: surveying the ‘old’ and the ‘new’. Metroeconomica, v. 44, n. 1, p. 1-28, 1993.

HODGSON, G. M. The Approach of Institutional Economics. Journal of Economic Literature, v. XXXVI, p. 166-192, Mar. 1998.

HODGSON, G. M. Choice, habit and evolution. Journal of Evolutionary Economics, n. 20, p. 1-18, 2010.

HODGSON, G. M. The evolution of institutions: an agenda for future theoretical research. Constitutional Political Economy, v. 13, p. 111-127, 2002.

HODGSON, G. M. Toward an evolutionary and moral science: remarks on receiving the Veblen-commons award. Journal of Economic Issues, p. 1-13, Jan. 2012.

LUZ, M. R. S.; FRACALANZA, P. S. A gênese do indivíduo e o indivíduo da gênese: uma abordagem multidisciplinar acerca do papel da ideologia cristã nas origens do homem (econômico). Economia, Brasília, v. 14, n. 1A, p. 189-210, jan./abr., 2013.

MONASTERIO, L. M. Guia para Veblen: um estudo acerca da Economia Evolucionária. Pelotas: EDUFPEL, 1998. 128p.

NOOTEBOOM, B. Elements of a cognitive theory of the firm. Chap. 6. In: KRECKÉ, E.; KRECKÉ, C.; KOPPL, R. G. (Eds.). Cognition and economics. Oxford, Amsterdam: Elsevier, 2007.

PESSALI, H. F. Nanoelementos da mesoeconomia: uma economia que não está nos manuais. Curitiba: Ed. UFPR, 2015. 144p.

RUTHERFORD, M. Institutions in economics: the old and the new institutionalism. Chap. 1. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

SILVA, V. L. da. Fundamentos do institucionalismo na teoria social de Thorstein Veblen. Política & Sociedade, v. 9, n. 17, p. 289-323, out. 2010.

VEBLEN, T. The instinct of workmanship and the irksomeness of labor. American Journal of Sociology, v. 4, n. 2, p. 187-201, Sept. 1898.


VEBLEN, T. The limitations of marginal utility. Journal of Political Economy, v. 17, n. 9, p. 620-636, Nov. 1909.

VEBLEN, T. The instinct of workmanship and the state of the industrial arts. New York: The Macmillan Company, 1914.

VEBLEN, T. The place of science in modern civilization. New York: B. W. Huebsch, 1919.

VEBLEN, T. [1899]. A teoria da classe ociosa: um estudo econômico das instituições. São Paulo: Abril Cultural, 1983. VEBLEN, T. [1898]. Why is economics not an evolutionary science? Cambridge Journal of Economics, v. 22, p. 403-414, 1998.

O periódico Economia e Sociedade disponibiliza todos os conteúdos em acesso aberto, através da plataforma SciELO, e usa uma licença aberta para preservar a integridade dos direitos autorais dos artigos em ambiente de acesso aberto.

O periódico adotou até Abril/2015 a licença Creative Commons do tipo BY-NC. A partir de Maio/2015 a licença em uso é do tipo Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), disponível no seguinte link: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt

Autores são integralmente responsáveis pelo conteúdo e informações apresentadas em seus manuscritos.

O periódico Economia e Sociedade encoraja os Autores a autoarquivar seus manuscritos aceitos, publicando-os em blogs pessoais, repositórios institucionais e mídias sociais acadêmicas, bem como postando-os em suas mídias sociais pessoais, desde que seja incluída a citação completa à versão do website da revista.

Downloads

Não há dados estatísticos.