Banner Portal
A dialética do método da economia política na introdução aos Grundrisse
PDF

Palavras-chave

Método marxista. Dialética materialista. Marx e Hegel. Materialismo histórico. Introdução aos Grundrisse.

Como Citar

GONTIJO, Cláudio. A dialética do método da economia política na introdução aos Grundrisse. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 25, n. 1, p. 209–246, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8647322. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este artigo procura examinar, ainda que de forma sintética, a Introdução aos Grundrisse, cotejando-a não apenas com outros textos de Marx, mas também com Hegel, de forma a esclarecer alguns dos aspectos essenciais da dialética marxista. Em particular, discute-se a dicotomia método de pesquisa x método de exposição; a differentia specifica da dialética hegeliano-marxista em relação à lógica aristotélica; a questão da forma e conteúdo; as relações entre entendimento e razão dialética e entre o silogismo formal e o silogismo dialético; a crítica marxista do idealismo hegeliano; as razões pelas quais “a anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco”; assim como as limitações da Introdução aos Grundrisse, em face de outras dimensões da dialética marxista.
PDF

Referências

ALTHUSSER, L. (1967). La revolución teórica de Marx. Trad. de Marta Harnecker. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 1974.

CIRNE LIMA, C. Dialética para principiantes. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.

COMBRIE, A. C. (1959). Historia de la ciencia: De San Agustín a Galileo. Madrid: Alianza Editorial, 1974. 2v.

CUNNINGHAM, G. W. Thought and reality in Hegel’s system. Kitchener: Batoche Books, 1910.

DE OLIVEIRA, M. A. Dialética hoje. São Paulo: Loyola, 2004.

DE PAULA, J. A. A “introdução dos Grundrisse”. In: DE PAULA, João Antônio (Org.). O ensaio geral: Marx e a crítica da economia política (1857-1858). Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 89-108.

GIANNOTTI, J. A. Origens da dialética do trabalho. São Paulo: Difel, 1966.

GONTIJO, C. A dialética da transformação de valores em preços. Economia e Sociedade, v. 22, p. 1-41, abr. 2013.

GONTIJO, C. O caminhar do Logos: da matemática à ciência da sociedade. Ciência e Conhecimento, v. 3, n. 11, p. 13-103, maio 2008.

HEGEL, G. W. F. (1820). Princípios de filosofia do direito. Trad. de Orlando Vitorino. Lisboa: Martins Fontes, 1976.

HEGEL, G. W. F. (1812). Ciencia de la lógica. Buenos Aires: Solar/Hachette, 1968.

HEGEL, G. W. F. (1807). A fenomenologia do espírito. In: Hegel. Trad. de Wenceslao Roces com a colaboração de Ricardo Guerra. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 1-75.

HÖFFE, O. (2004). Immanuel Kant. Trad. de Christian Viktor Hamm e Valério Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

ILYENKOV, E. (1960). The dialectics of the abstract and the concrete in Marx’s capital. Trad. para o inglês de Sergei Kuzyakov. New York: Progress Publishers, 1982.

KANT, I. (1787). Crítica da razão pura. Trad. de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

KOJÈVE, A. (1947). Introdução à leitura de Hegel. Trad. de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto: EDUERJ, 2002.

KOSÍK, K. (1963). Dialética do concreto. Trad. de Célia Neves e Alderico Toríbio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

LIMOEIRO, M. Periodização e a ciência da história – Observações preliminares. São Paulo: PUC, 1977. Mimeografado.

A dialética do método da economia política na introdução aos Grundrisse Economia e Sociedade, Campinas, v. 25, n. 1 (56), p. 209-246, abr. 2016. 245

LOSEE, J. Introdução histórica à filosofia da ciência. Trad. de Borisas Cimbleris. Belo Horizonte: Itatiaia, 1979.

LUKÁCS, G. (1919-1922). História e consciência de classe. Trad. de Telma Costa. Porto: Publicações Escorpião, 1974.

LUKÁCS, G. (1971a). Ontologia do ser social. Os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1979.

LUKÁCS, G. (1971b). Ontologia do ser social. A falsa e a verdadeira ontologia de Hegel. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1979.

MARX, K. (1867-94). O capital. Trad. de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 4v.

MARX, K. (1863-1866). El Capital, Livro I, Capítulo VI (Inédito). Buenos Aires: Siglo XXI, 1974.

MARX, K. (1857-1858). Elementos fundamentales para la critica de la economia política (Borrador) 1857 – 1858. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 1971. 3v.

MARX, K. (1857-1858b). Formações econômicas pré-capitalistas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

MARX, K. (1857). Para a crítica da economia política. In: MANUSCRITOS econômico filosóficos e outros textos escolhidos. Tradução de José Arthur Giannotti e Edgar Malagodi. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 107-257.

MARX, K.; ENGELS, F. (1845-46). La Ideologia Alemana. Tradução para o espanhol de Wenceslao Roces. Montevidéu: Pueblos Unidos; Barcelona: Grijalbo, 1974.

MÜLLER, M. L. Exposição e método dialético em “O Capital”. Boletim SEAF, vol. 2, p. 17-41.

MURE, G. R. G. (1950). A study of Hegel’s logic. Wrdyport: Greenwood Press, 1984.

NEWTON, I. 1687. Princípios matemáticos da filosofia natural. Trad. de Carlos Lopes de Mattos e Pablo Rubén Marisconda. In: NEWTON, Leibniz (I). São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 1-22.

NEWTON, I. 1687. Ótica. 1704. Trad. de Pablo Rubén Marisconda. In: NEWTON, Leibniz (I). São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 23-57.

PAVIANI, J. Filosofia e método em Platão. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.

PEREIRA, O. P. Ciência e dialética em Aristóteles. São Paulo: Unesp, 2000.

RANIER, J. Trabalho e dialética. Hegel, Marx e a teoria social do devir. São Paulo: Boitempo, 2011.

REALE, G. (1991). Para uma nova interpretação de Platão. São Paulo: Loyola, 1997.

UCHIDA, H. Grundrisse and Hegel logic. Marx1’s Grundrisse and Hegel’s logic. London: Routledge, 1988. Excertos disponíveis em: http://www.marxists.org/subject/japan/uchida/.

VAZ, H. C. de L. A dialética da história de Hegel. Belo Horizonte: UFMG, 1982. (Caderno 4). Mimeografado.

ZELENÝ, J. (1968). The logic of Marx. Totowa: Rowman and Littlefield, 1980.

A Economia e Sociedade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.