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Una tesitura sobre las relaciones temporales y espaciales en las prácticas culturales (escolares) que reverberan los efectos en el currículum
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Palabras clave

Educacion matematica
Etnomatemáticas
Terapia gramatical
Contraducto

Cómo citar

CARVALHO, Juciara Guimarães; MENDES, Jackeline Rodrigues. Una tesitura sobre las relaciones temporales y espaciales en las prácticas culturales (escolares) que reverberan los efectos en el currículum . ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 23, n. 1, p. 231–249, 2021. DOI: 10.20396/etd.v23i1.8657043. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8657043. Acesso em: 31 ago. 2024.

Resumen

Este texto tiene la intención de mover una red de significados en torno a las temporalidades y espacialidades en las prácticas culturales (escolares) y sus posibles reverberaciones en el plan de estudios. Para tejer esta red, la trama de investigación se lleva a cabo a partir de la terapia gramatical, entendida como problematización indisciplinar (MIGUEL, 2015), que tiene como objetivo rastrear diferentes prácticas culturales que involucran el tiempo y el espacio presente en formas de vida y, específicamente, en forma de vida escolar. La problematización es parte de nuestros usos diarios de hacer la escuela en la escuela y, en consecuencia, en la educación matemática escolar. En este sentido, la fuerza impulsora de la discusión se acerca a la Etnomatemática, desde la perspectiva de la contraconducta, como un agente desencadenante de los modos de conducción que están presentes en las relaciones temporales y espaciales en diferentes campos de la actividad humana. Se trata de pasar por diferentes usos de las nociones de tiempo y espacio a partir de cruces filosóficos que pueden deconstruir la universalidad de estas nociones en nuestras prácticas. Para este fin, recurrimos a los pensamientos de los filósofos Wittgenstein, las Investigaciones filosóficas, con la perspectiva de la terapia gramatical y Foucault con las problematizaciones sobre la vida de los hombres y los modos de producción de subjetividad. Son herramientas que permiten que la multiplicidad prolifere y rechace cualquier relación dicotómica, dogmática y metafísica.

https://doi.org/10.20396/etd.v23i1.8657043
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