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Maquinações com arquivos
Foto de capa: Antonio Carlos Dias Júnior
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Palavras-chave

Método Maquinatório
Arquivo
Maquinação
Fabulatório
Maquinatório

Como Citar

ARAUJO, Róger Albernaz de; SANTOS, Tamires Guedes dos; MOTTA, Guilherme Costa da. Maquinações com arquivos: modos, meios e ritmos. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 25, n. 00, p. e023055 , 2023. DOI: 10.20396/etd.v25i00.8667319. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8667319. Acesso em: 29 set. 2024.

Resumo

O presente artigo articula o Método Maquinatório de Pesquisa, e os conceitos de Arquivo, de Michel Foucault e de Máquina Abstrata, de Deleuze e Guattari, no sentido de diagramar o conceito de Maquinatório. Assim, dispõe de duas pesquisas, que por seus deslocamentos produziram dois arquivos, mesmo que cada um já seja efeito da coleção de outros vários. No caso, o Método Maquinatório de Pesquisa tensiona uma política de invenção-criação – invencionamentos – de perspectivas imanentes-consistentes com arquivos-texto-pesquisa. Uma dupla tensão e algo que passa: ora, uma crítica sintomatológica tensiona os índices dos arquivos, toca matérias-sintomas e produz arquivamentos que atualizam os arquivos-texto-pesquisa; ora, uma clínica-maquinatória tensiona uma invenção-criação na relação com índices de arquivamento, toca as matérias e gestualiza arquivizações; ora, reticências e QR Codes perseguem índices para invenção de pontos de comunicabilidade entre os caminhos traçados no arquivo-texto-pesquisa – atual – e os percursos de um escrileitor por vir – potencial. Um escrileitor tensiona um meio, inventa percursos e cria outros caminhos; entra em um ponto qualquer, traceja linhas, produz ordenadas, repetidamente, por entre maquinações fabulatórias, que segmentam e flexibilizam novos arquivos. O que passa? Uma máquina abstrata. Uma máquina de escrileitura que na relação matéria-função produz um ponto de maquinação, um traço fabulatório e uma linha que assina o conceito de Maquinatório, que percorre os meios, inventa percursos e cria novos caminhos pela necessidade rítmica de composição de um perspectivismo diagramático; deslocamentos que potencializam a atualização de conteúdos e expressões singulares, substanciados e formalizados em um novo arquivo.

https://doi.org/10.20396/etd.v25i00.8667319
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