@article{Freitas_2012, place={Campinas, SP}, title={Os intelectuais e a revolução}, volume={12}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640144}, DOI={10.20396/rho.v12i45.8640144}, abstractNote={<p>O tema do presente artigo, de permanente atualidade, notadamente por abordar a relação entre o intelectual e a revolução como método histórico incontornável de demolição da dominação do capital sobre o trabalho, ou seja, da burguesia sobre o proletariado. A base de estruturação do pensamento sobre os intelectuais, assim como a teoria da revolução, não está localizada nos homens e mulheres pensados, imaginados ou idealizados; mas homens e mulheres reais a partir de seu processo de vida real, o desenvolvimento do modo de produção da existência. Neste sentido, tive o cuidado de não cair na ilusão de conceber o real como resultado do pensamento. Para além do senso comum, o intelectual é produto histórico da sociedade despedaçada, testemunha que interiorizou esse despedaçamento. Enfim, o intelectual é o tipo de pessoa que se mete no que não é de sua conta e contesta o conjunto das verdades recebidas, e das condutas que nelas se inspiram, em nome de uma concepção global do homem e da sociedade. Por outro lado, compreendida como o protesto violento do homem trabalhador contra a desumanização de sua vida, a revolução ao dissolver a velha sociedade, é a alma política que ao derrotar o poder existente dissolve as velhas relações de produção e sem ela não é possível realizar o socialismo. A apologia da revolução ocorrendo por meios pacíficos é política e historicamente um engodo para a classe operária, em outras palavras representa o véu místico atrás do qual se esconde a vontade de usufruto de todos os hipócritas, a desculpa que mascara a torpeza das ignomínias do capitalismo e fonte de numerosos desregramentos da sociedade contemporânea.</p>}, number={45}, journal={Revista HISTEDBR On-line}, author={Freitas, Francisco Máuri de Carvalho}, year={2012}, month={jun.}, pages={174–199} }