@article{Galvíncio_Espindola_Costa_2018, place={Campinas, SP}, title={A universidade popular na Parahyba do Norte: reflexões sobre o direito das mulheres}, volume={18}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8651670}, DOI={10.20396/rho.v18i1.8651670}, abstractNote={<p>As mulheres, na virada do século XIX para século XX, começaram a protagonizar o debate público brasileiro. Nísia Floresta traduziu e publicou “O Direito das Mulheres e injustiça dos Homens”, em 1832, o escrito da inglesa, Mary Wollstonecraft, originalmente intitulado de “<em>Vindication Of The Rights Of Woman</em>”, em 1792. Na Parahyba do Norte, em 1913, Catharina Moura, em conferência pública na Universidade Popular, proclamou discurso com igual título, retomando as teses defendidas pelas suas antecessoras. O objetivo desse trabalho é compreender o projeto educacional proposto pelas mulheres intelectuais que participaram do debate público, particularmente, o da Catharina Moura. As fontes utilizadas são os jornais e revistas do período que foram suporte da escrita dessas mulheres, mais especificamente, o jornal parahybano, <strong>A União</strong>. Como referencial teórico-metodológico foi utilizado a História dos Intelectuais que auxilia a compreender a trajetória, a geração e as redes de sociabilidades que atravessaram a vida dessas mulheres, bem como a participação delas e as ideias que propagavam no debate público do período. Nesse sentido, é possível concluir que as mulheres atuaram como intelectuais se posicionando em favor da emancipação feminina pela via da educação escolar e cultural. Catharina Moura fez parte da tradição de mulheres escritoras e engajadas do período, defendendo a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres nas mais diversas profissões e também destacando a legitimidade do voto feminino.</p>}, number={1}, journal={Revista HISTEDBR On-line}, author={Galvíncio, Amanda Sousa and Espindola, Maíra Lewtchuk and Costa, Jean Carlo de Carvalho}, year={2018}, month={mar.}, pages={43–69} }