TY - JOUR AU - Oliveira, Gleice Izaura da Costa AU - Rocha, Genylton Odilon Rêgo da PY - 2012/07/02 Y2 - 2024/03/29 TI - Transformando menores orphãos ou abandonados em feitores do campo, pomicultores, horticultores, jardinocultores, abegões e profissionais práticos nos diversos offícios agrícolas: a criação do patronato agrícola no Pará republicano JF - Revista HISTEDBR On-line JA - Rev. HISTEDBR On-line VL - 11 IS - 43e SE - Artigos DO - 10.20396/rho.v11i43e.8639956 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639956 SP - 103-123 AB - <p>Versa-se neste artigo sobre a criação, no Estado do Pará, do Patronato Agrícola Manoel Barata, fundado no período denominado de República Velha e/ou Primeira República (1889-1930). No cenário educacional, a fundação desta instituição não aconteceu gratuitamente, mas foi resultado de uma série de fatores de ordem econômica, político e social que estavam ocorrendo no Brasil e no Pará. Para coleta de dados sobre a criação desta instituição realizou-se pesquisa documental nos arquivos da extinta Escola Agrotécnica Federal do Pará, no Arquivo Público do Estado do Pará e no Setor de Obras Raras da Biblioteca Pública. Dentre os principais documentos analisados destacamos o Decreto Federal Nº 12.893, de 28 de fevereiro de 1918, o Decreto Lei Nº 1.957, de 17 de novembro de 1920, o Decreto Federal Nº 15.149, de 1º de Dezembro de 192, Mensagem apresentada ao Congresso do Estado do Pará pelo Governador Lauro Nina Sodré em 1893 e Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Estado do Pará, em sessão solene de abertura da 2ª reunião de sua 40º legislatura a 7 de setembro de 1919, pelo Governador Lauro Nina Sodré, em seu segundo mandato. Promoveu-se, também, pesquisa bibliográfica que subsidiou a caracterização e os eventos que ocorreram na sociedade brasileira e paraense do período pesquisado. As análises realizadas permite-nos afirmar que a fundação do Patronato Agrícola Manoel Barata, no período Republicano, foi parte de uma política nacional que objetivou retirar do convívio social a “infância e juventude pobre”, que com seus hábitos e atitudes incomodava e comprometia o projeto da elite do período.</p> ER -