TY - JOUR AU - Santos, Adriana Regina Jesus AU - Oliveira, Marta Regina Furlan de PY - 2015/08/07 Y2 - 2024/03/29 TI - A invenção e (des) invenção da escola à luz da sociedade do espetáculo: algumas reflexões possíveis JF - Revista HISTEDBR On-line JA - Rev. HISTEDBR On-line VL - 15 IS - 62 SE - Artigos DO - 10.20396/rho.v15i62.8640505 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640505 SP - 242-253 AB - <p>O propósito deste artigo consiste em analisar e refletir as dimensões que caracterizam a invenção e a (des) invenção da escola à luz da sociedade do espetáculo, tecendo um olhar crítico e comprometido em torno dos saberes e práticas pedagógicas dos profissionais da educação. Sob a égide atual vemos a invenção da escola enquanto espaço de múltiplas funções (assistencial, lucrativa, diversão, lazer, padronização de comportamento, unificação do pensamento) e a (des) invenção da escola enquanto espaço e tempo do conhecimento e da emancipação humana. Os saberes e práticas pedagógicas tem se restringido às ações de reprodução e unificação do pensamento, em que a superficialidade das coisas supera o necessário, ou seja, a escola é seduzida para o mundo do espetáculo (comemorações diversas, festas, passeios) secundarizando o conhecimento crítico, criativo e emancipatório dos sujeitos. A própria obviedade do trabalho dos profissionais da educação expropria da escola a sua capacidade de elaboração do pensamento crítico, criativo e inventivo com vistas à formação do sujeito emancipado. Nesse sentido, partindo de leituras de alguns autores como: Baumam, Marcuse, Adorno entre outros é possível problematizar a escola enquanto espaço e tempo do conhecimento sistematizado e elaborado.</p> ER -