Banner Portal
Velhos objetos x novos olhares: os usos do livro didático no ensino de história
PDF

Palavras-chave

Livro didático. Ensino. História

Como Citar

LISBÔA, Elaine Regina Mendes; SILVA, Márcia Andrea Teixeira da; SOUSA, Thalisse Ramos de. Velhos objetos x novos olhares: os usos do livro didático no ensino de história. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 15, n. 65, p. 252–264, 2015. DOI: 10.20396/rho.v15i65.8642709. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8642709. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre os usos do livro didático no ensino de história, relacionando questões vivenciadas pelos professores, políticas voltadas para o livro didático, metodologias de ensino-aprendizagem, currículo oficial, ilustrações e novas tecnologias. Inicialmente o livro didático é abordado como um instrumento de reprodução de ideias e valores da cultura dominante, pontuando o papel do professor na construção e desconstrução de identidades e sujeitos. Em seguida, a relação poder e saber é questionada através de reflexões sobre as políticas públicas e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Adiante, destaca-se a importância de uma análise crítica da iconografia disponibilizada nesses materiais, em especial, às representações pejorativas presentes nas imagens relacionadas aos povos negros e indígenas. Por fim, trata-se da sobrevivência do livro didático mediante o surgimento de novas tecnologias, ressaltando a necessidade de novas metodologias, decorrentes de novos instrumentos. Temos, portanto o professor como responsável por estabelecer o diálogo entre o livro didático e as múltiplas questões do meio externo a fim de transformar alunos em cidadãos críticos e socialmente atuantes.

https://doi.org/10.20396/rho.v15i65.8642709
PDF

Referências

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de Historia: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. O Saber Histórico em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005.

BRASIL, Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:História e Geografia. Brasília: DF, 1997.

BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília: MEC, 1993.

BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem.11228Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de EducaçãoBásica, 2007.

CASSIANO, CéliaCristina de Figueiredo. O Mercado do Livro Didático no Brasil: da criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) à entrada do capital internacional espanhol (1985-2007). 252 p. Tese. Puc. São Paulo, 2007.

CHARTIER, Roger. Textos, Impressos, Leituras. In:A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Diefel, 1990.

CHARTIER, Roger. A aventura do livro. Do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 2002.

CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. São Paulo: UNESP, 2002.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. 7a ed. Campinas-SP: Papirus, 2008.

MACIEL, Francisca Isabel Pereira. Novas Tecnologias x Livros didáticos: por uma didática da invenção. In: Coleção Didática e Prática de Ensino. SANTOS, Lucíola (Orgs.). Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

MORRISON, Ken e outros. Cultura, pensamento e escrita. São Paulo: Ática, 1995.

MUN, kazumi. Livro, livro didático e forma escolar. In: Coleção Didática e Prática de Ensino. SANTOS, Lucíola (Orgs.). Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Educação em festas populares. In: Revista Presença Pedagógica. Belo Horizonte, n.51. mai/jun.2003.ZILBERMAN, Regina. Fim do Livro? Fim do Leitor?. São Paulo. Senac, 2001.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.