Resumo
O presente artigo foi produzido para tentar responder a uma pergunta freqüente dos alunos que se encontram em diferentes níveis de formação. Em síntese, indagam: estudar a história de instituições escolares, ou de uma delas, é optar pela metodologia da microhistória? Revisitei o trabalho de Vainfas (2002), um “historiador de ofício”, para construir a resposta mais didática que me foi possível. Concluo, com ele, que a definição que opõe a micro-história a uma história da totalidade não se dá pelo recorte do tema objeto da pesquisa, mas sim em decorrência da perspectiva de análise. Ressalto a relevância de se focar com prioridade o debate sobre os diferentes referenciais teórico-metodológicos.
Referências
SANFELICE, J. L. História e historiografia de instituições escolares. In: Revista HISTEDBR on-line. Campinas, no 35, p. 192-200, set. 2009. www.histedbr.fae.unicamp.br
SANFELICE, J. L. Dialética e pesquisa em educação. In: LOMBARDI, J. C. & SAVIANI, D. (orgs.). Marxismo e educação: debates contemporâneos. Campinas: Autores Associados, 2005, p. 69-94.
VAINFAS, R. Micro-história. Os protagonistas anônimos da história. Rio de Janeiro: Campus, 2002.s, Vol. XXVIII, No 3, septiembre, pp. 417-433. World Bank (2000), The Task Force on Higher Education and Society, Washington, Banco Mundial.
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