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Intensificação do trabalho, alienação e emancipação humana
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Palavras-chave

Trabalho. Alienação. Emancipação humana

Como Citar

BATISTA, Eraldo Leme; ORSO, Paulino José. Intensificação do trabalho, alienação e emancipação humana. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 14, n. 59, p. 85–102, 2015. DOI: 10.20396/rho.v14i59.8640349. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640349. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo, nos propomos discutir sobre os processos de trabalho na atualidade. Partindo do pressuposto de que o trabalho se constitui na categoria fundante do homem e da sociedade, numa palavra, na razão de ser do homem, a partir da produção marxiana e marxista, analisamos como o trabalho produziu o estranhamento do homem, cavou a alienação. Assim, a produção se tornou fetichizada e passou a dominar o próprio produtor, que, quanto mais intensifica a produção, seja por meio da mais-valia relativa ou da absoluta, mais empobrece, emburrece, embrutece e pauperiza o próprio trabalhador, fazendo a alegria dos não produtores, os capitalistas. Depreende-se, portanto, que, de acordo com o que e como produz, o homem também é educado de determinada forma pelo trabalho. Diante disso, impõe-se o imperativo da desalienação do trabalho, de uma nova educação e da indispensável supressão da propriedade privada dos meios de produção e da emancipação humana.

https://doi.org/10.20396/rho.v14i59.8640349
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