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Educação e trabalho em movimentos sociais: princípios educativos transcendentes e comuns ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aos socialistas utópicos owenistas e aos cartistas britânicos.
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Palavras-chave

Educação democrática. Trabalho associado. MST. Cartismo britânico. Owenismo

Como Citar

SILVA, Cláudio Rodrigues da. Educação e trabalho em movimentos sociais: princípios educativos transcendentes e comuns ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aos socialistas utópicos owenistas e aos cartistas britânicos. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 16, n. 68, p. 395–395, 2016. DOI: 10.20396/rho.v16i68.8646264. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8646264. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A pesquisa, documental e bibliográfica, apresenta os principais princípios teórico-práticos educacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dos socialistas utópicos owenistas e dos cartistas britânicos, verificando a forma de operacionalização e realizando um cotejamento desses princípios educativos nas experiências educacionais levadas a cabo por esses Movimentos. Os princípios são: a) elaboração e implementação de um projeto próprio de educação conforme as necessidades e ideologias dos respectivos Movimentos; b) a negação dialética do ensino oficial; c) implementação da gestão democrática nas associações e escolas dos Movimentos; d) ações visando formar os próprios educadores em consonância com a concepção de mundo e de educação dos respectivos Movimentos; e) articulação entre ensino e trabalho produtivo; f) constituição e veiculação de uma concepção de mundo concernente a cada Movimento e à classe trabalhadora. Os resultados apontam que, com as devidas ressalvas e especificidades decorrentes das diferenças entre as ideologias, as visões de mundo, bem como entre os momentos históricos de atuação de cada Movimento, esses princípios são transcendentes e comuns aos Movimentos mencionados. Por um lado, esses princípios são comuns e transcendentes entre setores das classes trabalhadoras. Por outro lado, o capital combate, de forma veemente, tais princípios, o que indica o potencial de risco à ordem ou à governabilidade que representa, em última instância, a auto-organização das classes trabalhadoras, seja no âmbito da economia, da política ou da cultura. Esse risco torna-se maior ainda quando a atuação nessas instâncias ocorre de forma articulada e simultânea. A história tem demonstrado que setores das classes trabalhadoras insistem em resistir e em empenhar ações na tentativa de constituir, difundir e fortalecer suas ideologias ou visões de mundo.
https://doi.org/10.20396/rho.v16i68.8646264
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