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As disputas pela interpretação da lei da anistia de 1979
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Palavras-chave

Ditadura militar. Lei de Anistia. Redemocratização.

Como Citar

TELES, Janaína de Almeida. As disputas pela interpretação da lei da anistia de 1979. Ideias, Campinas, SP, v. 1, n. 1, p. 71–93, 2010. DOI: 10.20396/ideias.v1i1.8649306. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8649306. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A campanha pela anistia ampla, geral e irrestrita ganhou força com a formação dos Comitês Brasileiros pela Anistia (CBAs), em 1978, e se constituiu num movimento político que recebeu certo apoio popular promovendo extensa divulgação pública das denúncias sobre os abusos aos direitos humanos cometidos pela ditadura. O objetivo era o de desgastar o regime, que apresentava sinais de enfraquecimento. Os CBAs assumiram as reivindicações dos familiares de mortos e desaparecidos políticos: o esclarecimento sobre as torturas, mortes e desaparecimentos forçados; a restituição dos restos mortais; a atribuição das responsabilidades e a punição dos torturadores; o desmantelamento do aparelho repressivo e o fim das “leis de 1 Doutoranda em História Social na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisadora associada do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância (LEI) da FFLCH-USP. Autora do livro Os herdeiros da memória: a luta dos familiares de mortos e desaparecidos políticos no Brasil (no prelo) e coorganizadora do Dossiê Ditadura: Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil (1964-1985). São Paulo, IEVE/Imprensa Oficial, 2009, entre outros exceção”. O movimento bateu de frente com as propostas de projeto de lei de anistia do governo e de “transição política”, marcadas pela perspectiva da conciliação
https://doi.org/10.20396/ideias.v1i1.8649306
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