Filosofia moral sem antropologia
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Como Citar

Pavão, A. (2018). Filosofia moral sem antropologia. Kant E-Prints, 12(3), 19–30. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/kant/article/view/8672417

Resumo

Nesse texto, pretendo apresentar, de modo muito conciso, as razões que acredito ter para não me considerar convencido da importância da antropologia na filosofia moral (crítica) de Kant. As razões que apresento aqui se prendem à compreensão de Kant sobre o dever na GMS e KpV. Por fim, faço algumas considerações sobre como interpreto o papel da antropologia na filosofia moral kantiana. Vale esclarecer que esse texto foi originalmente escrito por ocasião de uma salutar discussão que tive, há alguns anos, com Daniel Omar Perez, a partir do artigo de sua autoria, intitulado “A antropologia pragmática como parte da razão prática em sentido kantiano”, publicado na revista Manuscrito em 2009. Embora eu não me detenha nos detalhes da instigante leitura de Perez, considero que a substância desse artigo pode ser lida como uma reposta a ele, ou como uma simples apresentação de uma leitura alternativa. Perez defende que a antropologia em Kant visa a responder questões que se situam no plano da filosofia transcendental. Tendo como objeto o homem, a antropologia de Kant promoveria uma reflexão essencialmente crítica sobre a possibilidade da proposição sintética a priori “o homem é cidadão do mundo”. Desse modo, Perez realça o papel que a antropologia desempenharia na filosofia moral de Kant, conferindo a ela uma importância que me parece excessiva.

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