Unidade e objetividade entre a Dedução transcendental e as Analogias da experiência
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Keywords

ligação
objeto
objetividade
representação
síntese
unidade

How to Cite

Rodrigues Ferreira Perez, A. (2018). Unidade e objetividade entre a Dedução transcendental e as Analogias da experiência. Kant E-Prints, 12(2), 131–160. Retrieved from https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/kant/article/view/8672425

Abstract

Pretendo apresentar uma interpretação segundo a qual os objetos sensíveis devem ser “construídos” para que sejam representados enquanto objetos. Procura-se, à luz da Dedução Transcendental e das Analogias da Experiência, identificar quais são as condições necessárias para o estabelecimento de uma relação representacional objetiva. A noção fundamental para esta hipótese de leitura é a de unidade. Assim, busca-se evidenciar que nenhum item isolado de certa “classe” de representações pode ser dito objetivo. O que significa que nem a ligação nem os termos ligados preexistem à produção da unidade da própria ligação, de modo que objetividade somente pode atribuir-se a representações ligadas. Partindo da unidade da síntese e reconduzindo-a à unidade da apercepção, procurarei mostrar que uma percepção objetiva só pode ser discriminada como tal se, primeiro, for constituída pré-proposicionalmente como parte de um todo para que possa ser atribuída a um objeto ou evento singular.

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