Percepção objetiva, espaço egocêntrico e não-conceitualismo kantiano: uma primeira aproximação
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Keywords

Kant
percepção objetiva
espaço egocêntrico
não-conceitualismo
intuição

How to Cite

Duarte Fonseca, R. (2018). Percepção objetiva, espaço egocêntrico e não-conceitualismo kantiano: uma primeira aproximação. Kant E-Prints, 12(2), 104–130. Retrieved from https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/kant/article/view/8672426

Abstract

O não-conceitualismo estrito kantiano toma Kant como um filósofo que defende que nossa forma básica de percepção de objetos, ou intuição empírica, independe de qualquer atualização de capacidades conceituais. Hanna e Allais, em particular, alegam que a intuição pura do espaço, tal como descrita na Estética Transcendental, fornece uma estrutura egocêntrica de consciência perceptual que não requer qualquer espécie de síntese governada por conceitos. A fim de avaliar criticamente sua posição evitando as flutuações no uso de ‘percepção’ (Wahrnehmung) por Kant, introduzo a noção de percepção objetiva: atenção através dos sentidos a objetos como tais, sem o reconhecimento destes sob conceitos empíricos. Tento indicar que, de um ponto de vista kantiano, nossa representação original do espaço é de fato orientada egocentricamente; isso, a par de outras considerações razoáveis, implica que há percepção objetiva; essa estrutura egocêntrica pressupõe a apercepção, por conseguinte uma síntese de acordo com as categorias.

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