Geometria e Intuição espacial em Kant
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Friedman, M. (2012). Geometria e Intuição espacial em Kant. Kant E-Prints, 7(1), 1–32. Retrieved from https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/kant/article/view/8672490

Abstract

A filosofia da geometria de Kant só pode ser adequadamente compreendida no contexto de duas características mais gerais de sua posição filosófica: sua dicotomia fundamental entre as duas faculdades cognitivas básicas da mente, sensibilidade e entendimento, e sua peculiar teoria do espaço como a “forma pura de nossa intuição sensível externa.” A concepção kantiana do espaço e do tempo como nossas formas puras de intuição sensível (externa e interna) é central para sua posição filosófica geral, que ele denomina idealismo “formal” ou “transcendental”. E, embora uma dicotomia fundamental entre as duas faculdades de sensação e intelecto preceda Kant por muitos séculos, sendo característica de todas as formas do racionalismo tradicional de Platão a Leibniz, a versão particular de Kant da dicotomia é inteiramente peculiar a ele. Pois, em nítido contraste com todas as formas de racionalismo tradicional, Kant localiza a sede principal do conhecimento matemático a priori na sensibilidade, e não no intelecto. Em particular, nossa forma pura da intuição sensível externa – o espaço – constitui a base fundamental de nosso conhecimento geométrico puro.

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