Resumen
Este texto quer examinar como Kant a partir da sua concepção de cogito procura refutar o idealismo problemático de Descartes. Em primeiro lugar, quer verificar se Kant, ao entender a consciência de si como dependente da consciência de objeto, não estaria assumindo pressupostos metafísicos e epistemológicos diferentes dos assumidos por Descartes em sua concepção de cogito. Em segundo lugar, tenta formular o problema do alcance das noções de representação e reflexividade em cada um dos referidos filósofos. Para enfrentar essa problemática, elege como metodologia de investigação a análise da Refutação do Idealismo da Analítica dos Princípios da Crítica da Razão Pura, bem como de alguns textos de Descartes que explicitam a sua concepção de cogito.
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