O lugar da mulher na antropologia pragmática de Kant
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Palabras clave

Mulher
Condição Feminina
Feminilidades
Diferença Sexual
Processo Civilizatório

Cómo citar

Zirbel, I. (2011). O lugar da mulher na antropologia pragmática de Kant. Kant E-Prints, 6(1), 50–68. Recuperado a partir de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/kant/article/view/8672575

Resumen

O presente trabalho procura compreender algumas das afirmações de Immanuel Kant sobre o caráter da mulher e do feminino em sua Antropologia de um Ponto de Vista Pragmático. Ao tratar do Caráter do Sexo, Kant apresenta o que, em linguagem contemporânea, chamaríamos de “diferenças de Gênero” (entre homens e mulheres, masculino e feminino) e desenvolve seu principal argumento para a crença em uma “fraqueza natural” da mulher: a preservação da espécie. Para introduzir o tema da diferença entre os sexos, Kant fala de “máquinas de produção” baseadas em diferentes níveis de força e como um desejo da natureza. A natureza é descrita como a responsável pela “fraqueza feminina” e a atribuição de mais ou menos força segundo o sexo de cada um/a teria como finalidade a união física, racional e duradoura entre homens e mulheres para o bem da espécie humana. O enfoque recai sobre as teorias da natureza e da incapacidade jurídica da mulher no século XVIII resultantes, em grande medida, de um longo debate entre diversas camadas da sociedade européia nos séculos anteriores. Procura-se evidenciar neste artigo algumas das fontes literárias que podem ter influenciado o pensamento de Kant sobre o tema e uma possível tomada de posição kantiana no que tange ao papel da mulher na sociedade ocidental.

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