Psicologia empírica, antropologia e metafísica dos costumes em Kant
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Como Citar

de Lourdes Borges, M. (2023). Psicologia empírica, antropologia e metafísica dos costumes em Kant. Kant E-Prints, 1–10. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/kant/article/view/8672548

Resumo

Este trabalho tem como objetivo explorar a relação entre psicologia empírica, antropologia e metafísica moral em Kant. Há lugar para a psicologia empírica e para a antropologia na filosofia moral kantiana? Se esta é fundamentada em princípios a priori, qual a validade, para além da mera curiosidade do erudito, do conhecimento das peculiaridades empíricas do ser humano? A segunda questão refere-se à relação que Kant estabelece entre psicologia empírica e antropologia e como ambas se relacionam com a filosofia moral. Vou tentar  mostrar que esta relação passa por três momentos na obra kantiana: um primeiro momento, no qual Kant ensina psicologia empírica como parte da metafísica, seguindo o texto de Baumgarten, um segundo momento, cuja referência é a Fundamentação, corroborada pelas anotações de Mrongovius, onde a psicologia empírica e a antropologia são alheias à investigação do filósofo, e um terceiro, exemplificado pela Antropologia do Ponto de Vista Pragmático e pela Metafísica dos Costumes, onde uma concepção de natureza humana faz parte de uma metafísica da moral.

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