A noção de "regra" na segunda analogia e a "resposta" kantiana ao problema humeano da indução
PDF

Palavras-chave

Indução
Leis causais
Regularidade

Como Citar

Cachel, A. (2014). A noção de "regra" na segunda analogia e a "resposta" kantiana ao problema humeano da indução. Kant E-Prints, 8(2), 22–42. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/kant/article/view/8672624

Resumo

Pretende-se discutir a noção de regra envolvida na "resposta" kantiana exposta na Segunda Analogia da Crítica da Razão Pura aos problemas apresentados por Hume quanto à causalidade e à indução. Particularmente, o foco da análise é a investigação referente à extensão para o princípio "mesmas causas, mesmos efeitos" da dedução apresentada por Kant para o princípio "todo evento tem uma causa", a partir do que signifique seguir uma regra, enquanto pressuposto da possibilidade de se determinar uma irreversibilidade da ordem de uma dada sequência temporal. Em especial, o artigo pretende abordar o tema concernente aos possíveis modos pelos quais a filosofia kantiana poderia conferir legitimidade ao princípio "mesmas causas, mesmos efeitos", sem recorrer aos elementos do Apêndice à Dialética Transcendental e da Crítica à Faculdade do Juízo. O artigo se concentrará em duas possibilidades, apontadas pelas leituras de Friedman (1992) e Longenesse (2005; p.143-183; 1993; p.167-197). Assim, respectivamente, o texto expõe a diferença entre a compreensão de que os estados sucessivos sejam determinados em si mesmos por regras causais universais que representam um sistema unificado da Natureza, por um lado, e, por outro, a visão segundo a qual a percepção dessas sequências é produto de um juízo de experiência que pressupõe a construção de regras causais pela subsunção do diverso à categoria de causa.

PDF

Desde 2022, todo o conteúdo publicado pela Kant e-Prints está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).

Downloads

Não há dados estatísticos.