@article{Machado_2016, place={Campinas, SP}, title={Evolução diária e variação sazonal da turbulência atmosférica em espaços livres de cidades do Oeste Paulista}, volume={10}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8646284}, DOI={10.20396/labore.v10i4.8646284}, abstractNote={<p>Este artigo procura identificar um padrão da turbulência do ar que reflita o efeito de edifícios nas características da turbulência medida em espaços livres de cidades do Oeste Paulista. A turbulência atmosférica foi estimada utilizando-se observações de alta-frequência das três componentes ortogonais do vento (u, v, w). Um anemômetro sônico CSAT3 da Campbell Scientific Inc. (CSI) foi instalado na cobertura de um edifício, e as componentes turbulentas (u’, v’, w’) foram sistematicamente medidas e registradas em intervalos de 0.1 s e 5 min, respectivamente, durante 1 ano entre março de 2015 e fevereiro de 2016 com um sistema automático de aquisição de dados CR3000 (CSI). A análise dos dados considerou a variabilidade diurna e noturna da turbulência, e os resultados experimentais revelaram a existência de um padrão diário de circulação vertical. A componente w variou entre 15 e 45 cm.s<sup>-1</sup> em média, e as flutuações turbulentas observadas indicaram que uma componente ascendente com uma velocidade de até 1 m.s<sup>-1</sup> predominou durante o meio do dia e início da tarde. Durante a noite até as primeiras horas da manhã, uma componente descendente, menos robusta, com uma velocidade de até 0.5 m.s<sup>-1</sup> foi observada. O fluxo horizontal médio (u, v) foi de baixa velocidade (em torno de 1 m.s<sup>-1</sup>) e predominantemente de sudeste. Houve uma mudança consistente na direção deste vento, que girou para leste durante a manhã conforme o ramo ascendente se desenvolveu. É proposto um modelo para a circulação do ar próximo à superfície na qual esta mudança na direção do vento é o principal efeito do edifício na turbulência observada. Concluiu-se que outros padrões assimétricos observados, do tipo brisas de vale, podem ser compreendidos como circulações secundárias que tem como pano de fundo o efeito do edifício.</p>}, number={4}, journal={Labor e Engenho}, author={Machado, Antonio Jaschke}, year={2016}, month={dez.}, pages={330–342} }