@article{Maruyama_Franco_2017, place={Campinas, SP}, title={Caminhar na Trilha Norte-Sul: infraestrutura verde entre o Parque da Água Branca e o Horto Florestal em São Paulo [SP]}, volume={11}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8649714}, DOI={10.20396/labore.v11i3.8649714}, abstractNote={A infraestrutura verde propõe uma visão alternativa para as cidades com urbanização cinza tradicional. Dentre os diversos benefícios propiciados por esta abordagem estão a amenização dos efeitos das ilhas de calor urbanas, o manejo sustentável das águas da chuva e a melhoria dos transportes não motorizados. Por outro lado, calçadas dotadas de arborização e com dimensões adequadas fornecem condições de conforto urbano ao pedestre. O presente artigo faz parte do Projeto FAPESP Nº 2015/10597-0 Infraestrutura Verde para a Resiliência Urbana às Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, sob responsabilidade de Maria de Assunção Ribeiro Franco.   Neste artigo, investiga-se a suposição de que bons passeios públicos possam estimular a prática da caminhada, pois exercícios físicos regulares são importantes para a saúde da população e, dentre as diversas modalidades possíveis, a caminhar é uma forma econômica de se exercitar e ao alcance da maioria das pessoas. Os objetivos deste trabalho foram: analisar as condições das calçadas e os hábitos relativos ao hábito da caminhada, assim como os locais onde isto é efetivado; os costumes referentes ao uso das praças e parques; avaliar os efeitos das ilhas de calor no trecho em estudo. A metodologia envolveu a análise da adequação física e da arborização urbana das calçadas, num trecho entre o Parque da Água Branca e a região do Horto Florestal em São Paulo/SP. Por meio da aplicação de questionários foi verificada a percepção dos usuários em relação aos assuntos mencionados. De forma geral, os resultados da pesquisa com usuários indicaram que 35% dos entrevistados não se sente bem no ato de caminhar e a principal alegação apresentada foi a inadequação das calçadas. Por outro lado, 80% dos usuários sinalizaram haver mais disposição para caminhar se houver mais arborização nas vias. Os resultados da pesquisa confirmaram a hipótese em determinados trechos e há a necessidade de realizar melhorias a fim de adequar as calçadas e a arborização para incentivo das caminhadas. Também foi detectada a necessidade de aumentar a segurança das praças da área de estudo, bem como criar mais opções de lazer e esporte para a população. Por fim, foram observadas ilhas de calor na área de estudo, as quais coincidiram com os locais onde a arborização foi avaliada como crítica. Possibilidades de mitigação dos efeitos destas ilhas de calor dentro de uma infraestrutura verde incluem plantio maciço de árvores e outros estratos de vegetação, adoção de tetos verdes e pavimentos brandos nas vias.}, number={3}, journal={Labor e Engenho}, author={Maruyama, Cíntia Miua and Franco, Maria Assunção Ribeiro}, year={2017}, month={set.}, pages={355–373} }