TY - JOUR AU - Pachêco Filho, Alan Kardec Gomes PY - 2015/06/24 Y2 - 2024/03/28 TI - "Empurrador de canoa não ganhava nada não". Os vareiros do rio Grajaú e a circulação de mercadorias, pessoas e sonhos JF - Labor e Engenho JA - Labor e Eng. VL - 9 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.20396/lobore.v9i2.8635574 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8635574 SP - 55-69 AB - <p>Reflete-se sobre o rio Grajaú, sua navegação e importância para a circulação de pessoas e mercadorias no Maranhão a partir de fragmentos de memória dos <em>vareiros</em>, O rio Grajaú ainda que de difícil navegação, tornou-se o caminho para o norte e corredor natural de exportação e importação de todo o centro sul e sertão maranhense, expandindo a zona de comércio da região até o norte de Goiás e o sul do Pará. Com o aparecimento de caminhões, a partir de 1950, utilizados para o transporte de mercadorias na região, houve uma tendência da navegação fluvial diminuir seu ritmo, principalmente no verão, quando o rio deixou de ser navegado por grandes embarcações. As águas do rio Grajaú não transportaram somente produtos. Como agente de ligação, o rio carregou um dos principais personagens dessa circulação, os <em>vareiros</em>. Esses trabalhadores do rio, além de empurrarem embarcações com varas, cheias de mercadorias, ora a favor ora contra a correnteza do rio, compartilharam experiências em dois ambientes muito distintos: o litoral e o sertão.</p> ER -