https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/issue/feedLabor e Engenho2022-12-30T16:11:50+00:00André Munhoz de Argollo Ferrãolabore@unicamp.brOpen Journal Systems<p><strong>Escopo: </strong>Difundir a engenharia e a ciência aplicadas ao desenvolvimento regional sustentável, valorizando o trabalho (labor) e a inovação (engenho) resultantes da pesquisa acadêmica ou da experiência profissional, destacando processos produtivos ou culturais que integram sistemas hídricos e territoriais, promovendo a sustentabilidade desses processos e sistemas a partir da conservação do patrimônio e da paisagem visando o desenvolvimento local, disponibilizando conhecimentos específicos sobre o planejamento urbano e rural, ordenamento do território e gestão das águas (sistema cidade-campo), a gestão integrada de uma bacia hidrográfica, dos seus recursos hídricos e territoriais através da publicação de artigos técnico-científicos que procuram reconhecer numa determinada região os seus valores locais como recursos para o desenvolvimento sustentável.<br /><strong>Estrato Qualis</strong>: A3 <br /><strong>Área do conhecimento</strong>: Ciências Sociais Aplicadas<br /><strong>Ano de fundação</strong>: 2007<br /><strong>E-ISSN</strong>: 2176-8846<br /><strong>Título abreviado</strong>: Labor & Eng.<br /><strong>E-mail</strong>: <a href="mailto:labore@unicamp.br">labore@unicamp.br</a><br /><strong>Unidade</strong>: <a href="https://www.cpa.unicamp.br/" target="_blank" rel="noopener">CEPAGRI</a><br /><a title="CC-BY-NC" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons" /></a></p>https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8671580Avenida Presidente Vargas2022-12-13T16:36:57+00:00Naylor Vilas Boasnaylor.vilasboas@fau.ufrj.brVerena Andreattaverena.andreatta@gmail.comFrancesca Martinellifrancesca.martinelli@fau.ufrj.brTalita Simão Luiz Araujotasimao9@gmail.com<p>Durante o período ditatorial do Estado Novo brasileiro (1937-1945) diversas foram as intervenções urbanas na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Distrito Federal. Uma análise do impacto destas intervenções, que modificaram substancialmente o traçado e os rumos de expansão da cidade, é ainda pouco presente na historiografia, uma vez que estas não fazem parte da memória urbanística moderna da cidade. Esse apagamento, resultante da censura do período, entre outros aspectos, se reflete hoje também na ausência de informações sobre a população destituída dos seus lugares. O presente artigo aborda as transformações urbanas ocorridas no período e, a partir do recorte da religião, objetiva o mapeamento dos espaços de sociabilidade desaparecidos com a abertura da Avenida Presidente Vargas, uma das intervenções do período. Como metodologia, uma abordagem através da literatura sobre o Rio de Janeiro é complementada pela pesquisa em fontes primárias em busca de relatos que permitam situar tais informações no espaço urbano. O mapeamento revela a presença de espaços religiosos desaparecidos para além da fé católica com a abertura da Avenida e permite constituir uma base de dados passíveis de serem associados aos mapas históricos da cidade.</p>2022-12-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8671765El patrimonio cultural del poblado de Amaicha del Valle [Tucumán, Argentina]2022-12-16T23:30:36+00:00Silvia Elina Rossisilviaelina@hotmail.com<p>El Patrimonio Cultural de Amaicha del Valle constituye la expresión de los procesos sociales, económicos y culturales que estructuraron el poblado y el territorio circundante, haciendo visible la transformación histórica del valle. Se distinguen cuatro etapas en el desarrollo territorial: a) el período prehispánico, b) el período colonial, que se consolida a partir de fines del siglo XVIII, siendo Amaicha identificada como feudo o pueblo de indios, reducción y encomienda, c) el período republicano (siglo XIX), durante el cual la comunidad de Amaicha se traslada desde Encalilla fundándose, en noviembre de 1884, la Villa de Amaicha del Valle y d) el desarrollo de la Villa como poblado turístico a partir de fines de la década del 40 en el siglo XX. Cada una de estas etapas históricas se pueden leer a través de su valioso patrimonio cultural que comprende tanto el sistema de acequias como los corrales de tradición prehispánica o los edificios emblemáticos del poblado.</p> <p> </p>2022-12-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8671740Renovações e rupturas2022-12-15T14:12:38+00:00Andresa Bezerra de Santanasantana.andresa@outlook.comMilena Torres de Melo Silvami.torresms@gmail.com<p>O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma paisagem caracterizada pelas torres sineiras das igrejas. A partir dos anos 1990, esse centro foi palco de um processo de reocupação e revalorização das <em>waterfronts</em>, marcadas pelos remanescentes ferroviário-industrial. Diversas rupturas marcam esse núcleo, incentivadas por alterações legislativas e ausência do reconhecimento dessas áreas como patrimônio cultural; além da carência de diretrizes que diminuam o impacto das intervenções no local; e deficiência na compreensão da paisagem no âmbito territorial. O presente artigo objetiva analisar as consequências da insuficiência de diretrizes específicas, legislações urbanísticas e patrimoniais, quanto a compreensão e preservação da paisagem do centro do Recife, nas <em>waterfronts</em>, e como a abordagem da Paisagem Urbana Histórica pode contribuir na intervenção e compreensão da paisagem em sua totalidade, apontando, como resultado, caminhos e ferramentas factíveis para preservação do patrimônio cultural da cidade. Para tanto foram coletados e analisados dados referentes aos projetos aprovados no Recife a partir dos anos 2000, bem como as legislações urbanísticas incidentes no centro da cidade.</p>2022-12-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8671420Fiestas del Paisaje de la Sal Artesanal en Chile2022-11-07T22:50:50+00:00Karina Orozco Salinaskarina.orozco.sa@gmail.com<p>El paisaje de la sal artesanal conforma una red compleja de componentes diseminados en el territorio, en donde las fiestas son una de las capas intangibles que subyace en este paisaje. En efecto, la fiesta forma parte de una dinámica espacial-temporal que contribuye en la construcción de procesos sociales, culturales y territoriales. De esta forma, el interés de esta investigación reside en identificar las fiestas de las salinas en la Zona Central de Chile a fin de estudiarlas desde una perspectiva socioterritorial. Para ello, la metodología se basa en un estudio cualitativo y descriptivo, mediante trabajo de campo, entrevistas y observación directa en las salinas chilenas. Los resultados han revelado que las fiestas salineras son elementos dinámicos, insertos en estructuras territoriales, configurándose como componentes diversificadores del paisaje de la sal, por lo cual resulta fundamental su comprensión como hechos festivos interconectados, evolutivos e integrantes de una red socioterritorial del paisaje.</p> <p> </p>2022-12-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669972A zona portuária de Pelotas [RS]2022-09-09T14:08:53+00:00Jossana Peil Coelhojopeilc@gmail.comFrancisca Ferreira Michelonfmichelon.ufpel@gmail.comCláudia da Silva Nogueira claudinha15.nogueira@hotmail.com<p>A zona portuária de Pelotas/RS é um testemunho de um período no qual a cidade contava, economicamente, com a presença ativa de muitas indústrias. Após o declínio do porto, tornou-se cenário de espaços fabris ociosos com uso restrito, por vezes, nada além de ocasional, apesar de se constituir em uma zona de proteção patrimonial. Reserva-se especial atenção a algumas trajetórias históricas e certas ações que, com a recente reativação do porto, foram surgindo, promovendo novas ocupações e articulando diferentes atividades. A partir de um conjunto de espólios fabris observa-se como esteve, possivelmente, relacionado o fim da concessão do Porto ao Estado do Rio Grande do Sul com o fechamento de várias indústrias e como na sua progressiva reativação, que se passa no presente, uma nova configuração de paisagem se insurge, anelada ao patrimônio e à cultura. Conclui-se sobre confluências que indicam possibilidades de ocupação dos amplos bens do patrimônio industrial e os reflexos que se venha a ter por isso no desenvolvimento do bairro.</p>2022-12-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669886O Patrimônio Ferroviário de Valença [RJ]2022-07-12T19:52:50+00:00João Batista de Freitas Neubanerneubanner@hotmail.comAna Paula Ribeiro de Araujoana.r.araujo@gmail.com<p>Este trabalho apresenta os fundamentos históricos e teórico-metodológicos para a (re)construção da memória ferroviária no município de Valença, Rio de Janeiro a partir dos sujeitos da história e da memória. A partir da noção de lugar de memória propusemos analisar os processos de reconstrução da memória em espaços como o Museu Ferroviário, a Associação União Valenciana para Preservação Ferroviária (UVAFER) e os ex-alunos da Escola Profissional Mário de Castilhos. Para a construção desta pesquisa busca-se uma metodologia que dê conta do trabalho com dois tipos distintos de fontes documentais, as fontes documentais e orais. Discute-se a contribuição do Inventário Arquitetônico das Ferrovias de Valença como um documento fundamental na preservação dos bens culturais. Em relação ao Museu Ferroviário de Valença analisar-se-á a coleção formada ao longo da vida de um ex-funcionário da ferrovia, Sebastião Victor, compreendendo o acervo como documento histórico. Considerando o último evento em prol da preservação da memória ferroviária de Valença, o retorno em 2018 de três carros de passageiros que foram fabricados na cidade, realizar-se-á uma pesquisa com base nos fundamentos da História Oral de modo a coletar testemunhos dos dirigentes da UVAFER e de um grupo de ex-alunos da Escola Profissional Mário de Castilhos para a compreensão da construção dessa memória a partir da patrimonialização do passado ferroviário de Valença dialogando com a historiografia sobre o tema.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669967Moinhos urbanos2022-06-28T11:39:40+00:00Kauã Domingues de Oliveirakauado@gmail.comLuisa Durán Rocca luisa.duran@ufrgs.br<p>O presente artigo aborda a problemática em torno da preservação do Patrimônio Agroindustrial edificado localizado na área urbana da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Para tanto, utilizam-se como estudo de caso três antigos moinhos construídos na primeira metade do século XX: Moinho Rio-Grandense, Moinho Porto-Alegrense e Moinho Germani. Embora compartilhem de uma história bastante semelhante, sendo partes importantes do acervo do patrimônio industrial do antigo distrito industrial da cidade, o 4º Distrito, cada um desses moinhos possui um contexto atual singular, que nos permite analisar pontos de convergência e contradições na preservação do patrimônio agroindustrial da cidade. Desta forma, este artigo objetiva analisar arquitetonicamente esses três edifícios, refletindo sobre seus valores enquanto patrimônio edificado, construindo, paralelamente, um recorte sobre as práticas de preservação associadas a esses moinhos urbanos. Conclui sobre a necessidade de se refletir sobre a questão dos usos ao abordar intervenções no patrimônio industrial, procurando equilibrar a função útil do edifício com seus valores identitários fundamentais.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669961Arquitetura e modernidade nas Escolas Industriais Federais2022-12-21T12:59:28+00:00Adriana Castelo Branco Ponte de Araújoadriana.araujo@ifce.edu.brRicardo Alexandre Paivaricardopaiva@ufc.br<p class="Pgf11pt" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">As Escolas Industriais Federais, que constituem os atuais Institutos Federais de Educação, surgiram a partir da criação das Escolas de Aprendizes Artífices criadas em 1909, com o objetivo de capacitar jovens carentes em dezenove unidades federativas do Brasil. Na década de 1930 com o advento do Estado Novo, a industrialização provocou um processo de intensa modernização e urbanização das capitais. Desde então, essas escolas se alinharam às transformações políticas e econômicas, substituindo o ensino dos ofícios artesanais por novas especializações, passando por alterações nas suas nomenclaturas e funções sociais e, consequentemente, em suas estruturas físicas. O presente artigo pretende analisar os projetos arquitetônicos das escolas industriais de Belo Horizonte e Cuiabá, idealizadas na gestão do presidente Getúlio Vargas, cujas soluções adotaram concepções de modernidade, além de introduzir uma padronização tipológica, traduzida em seus programas de necessidades, configurações espaciais e sistemas construtivos. A metodologia adotada no trabalho tem caráter qualitativo, fundamentada na pesquisa de fontes secundárias (livros e artigos) e primárias, representadas por desenhos, registros iconográficos e dados oficiais. Na sequência os dados foram sistematizados, realizando uma análise crítica das obras, possibilitando revelar recorrências na tipologia das escolas industriais e identificando ainda a presença de semelhanças e divergências entre os projetos. Dessa forma, o trabalho visa contribuir para a valorização e preservação da memória desse acervo arquitetônico.</p>2022-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8670009As vilas operárias teimam em permanecer2022-12-19T12:36:06+00:00Claudio Antônio S. Lima Carlosclaudio.limacarlos@gmail.com<p>Apresentam-se os casos de duas vilas operárias, localizadas no Estado do Rio de Janeiro, que remanesceram após o desaparecimento das respectivas fábricas de tecidos que lhes deram origem. Tratam-se da vila operária da Fábrica Cometa, no Meio da Serra – distrito de Petrópolis/RJ– e da Vila Operária da Fábrica de Tecidos Carioca, no bairro do Jardim Botânico, zona sul da Cidade do Rio de Janeiro, ambas protegidas em nível federal e municipal, respectivamente. A escolha se deu em virtude de consistirem em casos raros, no contexto do patrimônio industrial fluminense, especialmente no que diz respeito à permanência de ex-operários e descendentes como moradores e edificações que remontam às funções originais. Abordam-se, dentre outros aspectos, o processo de construção das vilas operárias, as estratégias de dominação e controle social adotadas pelos donos das fábricas, a formação de memórias positivas aos ex-operários e a inexistência de políticas habitacionais que garantam o efetivo acesso a moradias de boa qualidade. Os casos escolhidos destacam o reconhecimento pelo Estado da sua importância cultural, bem como da necessidade da continuidade das funções habitacionais de interesse social. Os objetivos específicos destacam uma breve análise dos diferentes contextos sociais e econômicos estabelecidos no Brasil, a partir do século XIX, que viabilizaram o surgimento e o declínio das fábricas de tecido; as características arquitetônicas das fábricas de tecidos de algodão e suas vilas operárias; e especificidades das vilas operárias do Jardim Botânico e do Meio da Serra: suas arquiteturas e memórias, por meio de depoimentos de ex-operários.</p>2022-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669081Caracterización del espacio público en San Luis Potosí [México]2022-12-19T12:36:09+00:00Jonathan Hammurabi González Lugojonathan.gonzalez@uaslp.mxMartha Yolanda Pérez Barragánmarthaperez@uaslp.mx<p>El presente trabajo aborda el espacio público en la ciudad de San Luis Potosí (plazas y jardines vecinales) y los elementos que los integran, que permitan identificar sus características generales y la problemática por la que atraviesan en la actualidad, aportando al conocimiento de estos de forma sistematizada y pertinente para la toma de decisiones en el campo de la administración pública con respecto de las intervenciones necesarias para brindar un mejor servicio y atención a la población local en función de su localización, estado físico, configuración espaciales, etc., además, servirá de apoyo a estudiantes e investigadores en el área del diseño urbano para una mejor comprensión y entendimiento sobre su producción, desarrollo y métodos de aproximación para su estudio.</p>2022-12-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669983Inteligência africana presente nas estruturas remanescentes da mineração setecentista de Ouro Preto (MG)2022-12-12T17:49:31+00:00Luiz Cláudio Alves Vianaluizclaviana@yahoo.comLeandro B. Brusadinleandro@ufop.edu.brLia Sipaúba Proença Brusadinliabrusadin@gmail.com<p>O ocultamento histórico dos povos indígenas e africanos na historiografia brasileira pode ser um dos motivos influenciadores para não reconhecer as contribuições que esses povos tiveram na construção do patrimônio nacional. Por esse motivo buscou-se mostrar a inteligência africana no desenvolvimento da atividade mineradora ocorrida no território mineiro nos setecentos. O presente artigo tem como objetivo compreender como o patrimônio industrial pode ajudar na preservação das estruturas remanescentes da mineração aurífera presentes na cidade de Ouro Preto (MG). A metodologia baseou-se na pesquisa bibliográfica e na realização de entrevistas semiestruturadas com figuras representativas encontradas naquela comunidade. Constatou-se que a narrativa afrocentrada alinhada ao patrimônio minerário da Serra de Ouro Preto permitiu interpretar o espaço vivido na cidade e, ainda, como o turismo pode ser um instrumento de preservação do patrimônio industrial.</p>2022-12-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8670072Áreas especiais de interesse cultural em Porto Alegre (1979-2022)2022-12-12T17:49:57+00:00Rosilene Martins Possamairosilenepossamai@gmail.comAndre Huyerandre@huyer.arq.br<p>Em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, foi elaborado um robusto e consistente estudo para preservar áreas e lugares com atributos e valores culturais, denominadas Áreas Especiais de Interesse Cultural. Decorrente de exigências da própria legislação municipal de planejamento urbano, bem como de leis superiores, essas áreas foram estabelecidas e protegidas. Porém, em seguida passaram a sofrer um processo de desmantelamento, até voltar à fase anterior, na qual não há proteção alguma. O artigo analisa a demanda legal para determinação das Áreas Especiais de Interesse Cultural, o processo de elaboração das mesmas, e as subsequentes manobras para desfazimento dos instrumentos de proteção, com a consequente perda e descaracterização desse patrimônio cultural.</p>2022-12-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8671644Parques patrimoniais como indutores do desenvolvimento regional2022-12-12T17:49:43+00:00André Munhoz de Argollo Ferrãoargollo@unicamp.brLuci Merhy Martins Bragalucimerhy@gmail.com<p>A ideia de associar parques patrimoniais a paisagem cultural como instrumentos de desenvolvimento regional com foco na gestão integrada dos recursos hídricos e no ordenamento territorial está cada vez mais interligada ao envolvimento das novas formas de participação da sociedade civil na gestão e resiliência do território. O zoneamento de áreas propícias para implantação de parques patrimoniais considera diferentes aspectos do território: aspectos socioeconômico, naturais e culturais, agrícola, industrial, turístico e paisagístico associados ao rio e ao seu entorno (hidrografia e bacia hidrográfica), como subsistemas espaciais componentes da bacia hidrográfica, que integra um conjunto de preocupações semelhantes. Este artigo apresenta um método para classificar as áreas propícias à implantação de parques patrimoniais no território do Vale do Ribeira (estado de São Paulo, Brasil), com foco principal no valor da paisagem.</p>2022-12-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669355Análise da proteção atribuída ao complexo fepasa em Jundiaí (SP) cotejada com as diretrizes de preservação2022-12-12T17:50:01+00:00Milena Meira da Silvamilenameiras@gmail.comEduardo Romero de Oliveiraeduardo.romero@unesp.br<p>Neste estudo se propôs levantar dados da condição do Complexo Fepasa em Jundiaí-SP, enquanto bem ferroviário protegido por meio de tombamento decretado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a fim de cotejar com diretrizes existentes sobre conservação do patrimônio, especificamente o da tipologia industrial. Para isso foram analisadas sete diferentes cartas patrimoniais que orientam quanto à preservação do patrimônio cultural, cotejadas com as motivações que levaram ao decreto do tombamento, justificativas do corpo técnico e valorações consideradas na proteção do bem. Realizou-se consulta a livros e documentos públicos, além do auxílio na identificação de bens por meio de Sistema de Informação Geográfica (SIG). Ao fim, identificou-se que apesar de algumas iniciativas condizentes com as recomendações de preservação ao patrimônio, ainda falta diversidade e orientação no órgão de preservação na figura de seu corpo técnico quanto à proteção, conservação e identificação de valorações especificamente voltadas ao patrimônio industrial ferroviário.</p>2022-12-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8668709Análise dos critérios de moradia adequada para habitação acessível a população de baixa renda2022-12-05T11:58:21+00:00Luana Rodrigues Gomesluana.gomes@engenharia.ufjf.brMaria Aparecida Steinherz Hippertaparecida.hippert@ufjf.edu.br<p>São muitos os assentamentos no país ocupados majoritariamente por famílias de baixa renda. O objetivo deste trabalho é apontar as formas de provisão habitacional acessíveis à população de baixa renda e investigar se as moradias obtidas podem ser consideradas adequadas segundo o conceito apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para atingir seu objetivo, essa pesquisa utiliza como metodologia a revisão bibliográfica narrativa. Apresenta-se os conceitos de moradia adequada bem como a conceituação sobre provisão habitacional, tratando das formas de provisão informal, através da autoconstrução e ocupação irregular do solo urbano. Considera ainda a provisão formal pelo poder público, destacando o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Nos resultados e discussões, analisa-se as formas de provisão habitacional acessíveis a população de baixa renda em relação aos fatores que uma moradia adequada deve oferecer. Pode-se concluir que os destaques positivos da provisão habitacional informal residem nos fatores relacionados à unidade habitacional em si, como adequação cultural e economicidade, entretanto esse modo de habitação não atende critérios mais críticos como habitabilidade, infraestrutura e segurança de posse. Já a provisão formal, representada pelo PMCMV, apesar de apresentar falhas principalmente relativas à unidade habitacional, atende aos critérios mais críticos, representando um incremento a segurança e saúde dos moradores.</p>2022-12-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669337Patrimônio industrial da pré-fabricação2022-12-05T11:58:25+00:00Alcilia Afonso de Albuquerque e Melokakiafonso@hotmail.comIvanilson Santos Pereiraivanilsonrocha1@hotmail.com<p>O artigo possui como objeto de estudo a análise arquitetônica de uma obra campinense que utiliza elementos construtivos pré-fabricados, em concreto, produzidos pela fábrica da Premol Indústria e Comércio S/A. Trata-se do laboratório de hidráulica (Bloco BU) da Universidade Federal de Campina Grande, agreste paraibano. Tem por objetivo geral a interpretação dos valores projetuais e construtivos desse objeto de estudo dialogando com suas dimensões normativa, histórica, espacial, formal e funcional. O interesse em analisar tal obra parte do pressuposto do (I) ineditismo temático, (II) relevante atuação da fábrica da Premol no segmento da construção civil e (III) resgate documental e imagético do saber tectônico da pré-fabricação à serviço da arquitetura campinense. Quanto à metodologia, recorre-se ao método de análise das dimensões do objeto arquitetônico proposto por Afonso (2019), que se trata de um caminho na compreensão do edifício através da decodificação das variáveis ou condicionantes intrínsecos a sua concepção, construção, ocupação e conservação.</p>2022-11-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8670353O papel da participação social na redução de riscos de desastres no Brasil2022-11-24T15:23:46+00:00Ananda Ramos da Silvaa234054@dac.unicamp.brVânia Maria Nunes dos Santosvmnunes@unicamp.br<p>O objetivo do presente trabalho foi mapear e analisar a produção científica brasileira sobre a participação social na redução de riscos de desastres para discutir seu papel na construção de uma cultura preventiva e de resiliência. A análise considerou as publicações identificadas entre o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2022, por meio das bases de dados SciELO – <em>Scientific Electronic Library Online</em>, Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e REDIB – <em>Rede Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico</em>, utilizando os termos de indexação “mapeamento participativo” ou “mapeamento comunitário” ou “participação”, combinados com o termo “desastres”, resultando na seleção de 31 artigos para a leitura completa. As análises resultaram em um panorama sobre o ano; áreas do conhecimento e; região/estado do país e desastres abordados nas publicações. Além disso, a partir da leitura dos artigos, foi realizada a identificação dos temas, da metodologia empregada e dos resultados e discussão para que fossem constatados fatores em comum. Desse modo, a análise das produções foi realizada de acordo com três categorias temáticas baseadas em algumas das recomendações relacionadas à prioridade de ação número 1, “Compreensão do risco de desastres”, determinada pelo Marco de Sendai em 2015 “Compreensão do risco de desastres”: Análises pós-desastres; Educação e compartilhamento de saberes e; Participação social. Como principais resultados tem-se: i. o potencial de diferentes ferramentas para o fomento da participação popular na redução de riscos desastres – mapeamentos participativos, entrevistas, questionários e oficinas –; e ii. o envolvimento de diversos públicos – adolescentes, moradores de áreas de risco, poder público, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas do conhecimento –. A partir dos elementos aqui discutidos espera-se contribuir com estudos futuros acerca desta temática para que sejam criados e promovidos instrumentos, ações e estratégias de prevenção, mitigação e resiliência a desastres que procurem engajar o maior número possível de atores sociais.</p>2022-11-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8670476La estructura del equipamento urbano en los desarrollos habitacionales2022-10-27T11:40:56+00:00Rodrigo Franco Muñozrfranco1122@gmail.comAida Alejandra Carrillo Arredondoaida.carrillo@edu.uaa.mx<p>La ciudad se estructura como un sistema que debe estar integrado por varios subsistemas urbanos que se interconectan y se entrelazan para su buen funcionamiento; el equipamiento urbano es parte importante de este engranaje de la ciudad y por lo tanto es básico para el adecuado funcionamiento de cualquier urbe. El objetivo de este análisis sobre el equipamiento urbano es reflexionar y enfatizar la importancia que tiene verse reflejada su construcción en nuestras ciudades con una adecuada ubicación, distribución y estructuración de este sistema urbano para que funcione adecuadamente y beneficie a todos los grupos sociales, en todas sus edades, necesidades y requerimientos. Un desarrollo habitacional debe funcionar como una unidad barrial y para lograr este objetivo es necesario estructurar el equipamiento urbano por núcleos desde el más inmediato a la población, este es el primer nivel de cercanía correspondiente a los jardines vecinales, en un segundo nivel los centros vecinales y por último el centro de barrio. El lograr esta estructura es parte fundamental para una adecuada optimización de los recorridos que realiza la población sin necesidad de utilizar el vehículo, lo cual está en favor de la sustentabilidad de una ciudad. En estos núcleos de equipamiento urbano se construyen sitios para todos los grupos de edad, refiriéndonos a niños, adolescentes, jóvenes, adultos y personas mayores en donde se establezca la convivencia en los jardines vecinales, los centros vecinales y el centro de barrio. Cada uno de ellos satisface una cobertura, distancia y periodicidad dependiendo de cada uno de estos niveles de equipamiento. Planeando la ubicación más adecuada de cada espacio e instalaciones construidas que respondan a una actividad determinada según el grupo de edad. Estos usos del suelo deben de responder a un estudio de compatibilidad.</p>2022-10-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8670872Cartografia das novas centralidades urbanas2022-10-07T17:19:26+00:00Thaís Valle Di Simonithaisvalle@discente.ufg.brLuana Miranda Esper Kallasluanakallas@ufg.br<p>O crescimento das cidades deve ser compreendido pelos processos e agentes que produzem o espaço no tempo. Compreendendo que as alterações na organização espacial da cidade de Goiânia decorrem da descontinuidade do território, e surgem novas demandas além da dialética centro-periferia, criam-se novas centralidades: espaços com usos e dinâmicas próprias alterando a morfologia urbana. Assim, propõe-se refletir quais efeitos dessas centralidades decorrentes da expansão urbana, em Goiânia, Campinas e Belo Horizonte, estabelecendo semelhanças, e analisando o tecido que se altera pelos novos padrões de ocupação que fragmenta e concentra concomitantemente. Portanto, se faz uma análise do levantamento bibliográfico, contexto da ocupação, análise socioespacial da expansão e surgimento das centralidades. Logo, procede-se à análise do Park Lozandes, em Goiânia, que tem se configurado como nova centralidade, à medida que centraliza atividades específicas da administração pública e condomínios verticais habitacionais e mistos, viabilizados tanto pela proximidade do Jardim Goiás e condomínios horizontais quanto pela própria administração pública, moldando a ocupação do bairro por novas demandas de ocupação. Portanto, conclui-se que o bairro se configura como nova centralidade em formação, acarretando um novo padrão de consumo espacial, que altera o valor de uso do entorno, originando novos centros com funções peculiares em áreas para além dos centros tradicionais.</p> <p> </p>2022-10-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8666336O uso de tecnologia em projetos de urbanismo durante a pandemia de Covid-192022-10-04T11:58:15+00:00Graciete Guerra da Costagraciete.costa@ufrr.brDerick Figueiredoderick.lucas@hotmail.comTamara Chavecotamarachaveco@hotmail.comAngélica Pereira Trianiangelicatriani@outlook.com<p>O estudo das cidades se torna fundamental para conhecer o processo evolutivo de um local e as necessidades das pessoas que o habitam. Com foco no traçado da cidade, uma série de aspectos devem ser avaliados, como o processo de expansão, a malha viária, a configuração dos lotes e hierarquia das vias, a infraestrutura urbana e a acessibilidade. Com base nisso, foi realizado, em 2020 (Pandemia COVID-19) um estudo acerca do bairro Santa Cecília, localizado no município do Cantá, ao norte do Estado de Roraima. Essa pesquisa foi desenvolvida durante a disciplina de Projeto Urbanístico II da Universidade Federal de Roraima, com a intenção de aplicar os conhecimentos obtidos durante o semestre no estudo de um bairro local. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica e a relação dos conceitos teóricos aprendidos no curso com a observação <em>in loco</em> do espaço estudado, com o objetivo de apresentar as características urbanísticas do bairro e o seu processo evolutivo. Os resultados obtidos foram mapas de estudo da malha urbana e da hierarquia viária, que permitiram a análise de parâmetros urbanísticos como a largura das avenidas e das calçadas. Dessa forma, foi possível identificar as problemáticas e as potencialidades do bairro e apontar os aspectos que precisam ser melhorados, a fim de garantir melhor qualidade de vida para os cidadãos locais.</p>2022-10-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669331Mat-building e a Memphis S.A. Industrial2022-09-16T12:38:21+00:00Cristina Gondimgondim.cristina@gmail.comSergio Moacir Marquessergio.marques@ufrgs.br<p>O projeto de arquitetura para a Memphis S.A. industrial (1976) é uma obra exemplar do patrimônio industrial e da Arquitetura Moderna Brasileira no Sul que, por diferentes aspectos, merece renovada atenção e valorização. A empresa segue em atividade há 45 anos nas instalações projetadas pelos arquitetos Cláudio Luiz Araújo e Cláudia Obino Corrêa com a participação dos engenheiros uruguaios Eladio Dieste e Eugenio Montañez, cujas inovações tecnológicas à época podem ser verificadas tanto do ponto de vista do desempenho ambiental e flexibilidade espacial, como do efeito plástico da solução de cobertura. Não apenas um olhar fundamentado sobre a sua construção, a partir de material inédito, pode contribuir para reafirmar a relevância da obra, mas uma compreensão abrangente de sua inserção histórica lança luz a este projeto ainda pouco divulgado. Neste sentido, a contextualização do mesmo tanto em relação a conexões locais com a Região do Prata e a técnica da cerâmica armada, como com noções teóricas e projetuais emergentes no contexto europeu, sintetizadas na expressão <em>mat-building</em> na década de 1970, fornecem novos elementos para a análise de seus sistemas formal, espacial e construtivo.</p>2022-09-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8668602O fenômeno das zungueiras, a segregação urbana e a consolidação dos musseques em Luanda, Angola2022-09-14T12:13:55+00:00Aurea Bianca Vasconcelos Andréaureaandre16@gmail.comVera Santana Luzveraluz100@gmail.com<p>Este artigo tem como escopo o fenômeno das vendedoras do comércio informal, conhecidas como <em>zungueiras</em>, e a consolidação de bairros informais no espaço urbano da cidade Luanda, Angola, como dois aspectos da segregação socioespacial. Busca-se entender as dinâmicas urbanas que resultaram no processo de constituição dos <em>musseques</em> e suas transformações territoriais ao longo do tempo e da segregação das <em>zungueiras</em>, ambos como supressão do direito à cidade, mediante aspectos da trajetória que o país percorreu desde o período colonial até a atualidade. Entendendo que a cidade é um campo de constantes disputas e conflitos socioterritoriais, recorre-se a referências sobre os conceitos de circuito inferior e das epistemologias do sul, no sentido de encontrar brechas para o entendimento de possibilidades de autonomia e emancipação.</p>2022-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8668207Entre permanências e mudanças2022-09-06T13:17:18+00:00Caroline Soares Machadocarolinemachado.arq@gmail.comAdriana Mara Vaz de Oliveiraamvoliveira@ufg.br<p>Ao longo do tempo, o mercado público adquiriu um importante papel dentro da dinâmica da cidade, atuando não apenas como espaço físico de comércio, mas também como lugar de sociabilidade e vitalidade urbana. Nessa perspectiva, o presente artigo tece reflexões acerca do Mercado Central de Goiânia, identificando as mudanças desde sua construção até os dias atuais. Investiga-se qual a relação que os goianienses têm com o espaço e como seus atrativos contribuem para a manutenção do espaço como lugar de sociabilidade e identidade, conformando-o como local de tradição no Setor Central.</p>2022-09-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8667613Sertão dos Xavantes... Sertão de Amaro Leite... Sertão Goiano 2022-09-05T12:47:56+00:00Gercinair Silvério Gandaragercinair@msn.com<p>Minhas pesquisas sobre cidades e rios no Brasil, mais especificamente as do norte goiano, recaiu sobre o território onde se edificou a cidade de Amaro Leite. Foi aí no, então, denominado “Sertão dos Xavantes”, posteriormente, “Sertão de Amaro Leite” que se formou o primeiro eixo de povoamento e comunicação da região, a cidade aurífera Amaro Leite. Há um elo importante do rio do Ouro na configuração histórico-geográfico do seu surgimento e do seu respectivo espaço citadino. Este artigo trata desta questão.</p>2022-09-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8667944Chuvas intensas e ocorrência de alagamentos2022-09-05T12:47:53+00:00Bruno Kabke Bainybkbainy@cpa.unicamp.brAna Maria Heuminski Avilaavila@cpa.unicamp.brPedro Henrique da Silvap223327@dac.unicamp.br<p>Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo de caso para chuvas intensas e seus impactos nas ocorrências de alagamentos na cidade de Campinas, São Paulo, no ano de 2019. Dados de chuva acumulada diária foram obtidos de 8 pluviômetros distribuídos na cidade e dados de alagamento foram obtidos junto à Defesa Civil municipal, referentes aos chamados atendidos. Na análise espacial, foi constatada uma relativa concordância com a ocorrência ou não de chuva entre os pluviômetros. No entanto, ficou evidente a variabilidade espacial da quantidade de chuva, o que demonstra a ocorrência de chuva localmente forte. A análise dos dados de alagamento permitiu determinar áreas mais propensas a esse tipo de evento. Aspectos como volume acumulado de chuva e configuração do relevo certamente proporcionam condições ideais para alagamentos. No entanto, a área mais afetada por alagamentos é relativamente mais elevada, o que sugere, por ser parte da região central e amplamente urbanizada, que a urbanização também contribui significativamente para a ocorrência de alagamentos.</p>2022-09-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8669868Preservando ausências2022-09-05T11:48:51+00:00Tiago Castaño Moraestiago.moraes@joinville.sc.gov.br<p><span style="font-weight: 400;">O artigo investiga os discursos empregados contra a salvaguarda de componentes industriais, a partir da análise de dois processos de tombamento efetivados pelo órgão municipal de preservação de Joinville (um complexo fabril e uma chaminé). Com base em uma bibliografia específica e tendo os processos de tombamento como fonte fundamental, investigamos os mecanismos de salvaguarda do patrimônio industrial, sua influência sobre o tecido urbano e as dificuldades para sua preservação a partir das impugnações defendidas pelos proprietários. Se por um lado os enredos preservacionistas revelam os processos históricos e sociais que se manifestam na construção do que entendemos ser o patrimônio cultural; por outro lado as impugnações demonstram os diferentes agentes que também participam deste processo capazes de atribuir valores e acionar múltiplos passados, tornando nítido a tensão entre história, memória e o esquecimento no reconhecimento de elementos industriais como bens culturais</span></p>2022-08-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8668937Do texto ao traço2022-09-05T11:48:55+00:00Ana Beatris Fernandes Menegaldoanabeatrisfmenegaldo@hotmail.comRenata Baesso Pereirarenata.baesso44@gmail.com<p>Este artigo trata do uso de documentos primários de naturezas diversas em investigações no campo da História Urbana. A pesquisa partiu de três arquivos da cidade de Campinas, SP: o Centro de Memória – Unicamp (CMU), o Arquivo Municipal e o Arquivo Documental da Câmara Municipal. Foram analisados processos de ocupação e de transformação do espaço urbano de Campinas ao longo da segunda metade do século XIX, a partir da trajetória individual de um agente da elite senhorial local, o Barão de Itapura. O método consiste em esquadrinhar fontes primárias distintas, extraindo informações espaciais de documentos que tradicionalmente eram encarados como meramente textuais. Por meio da análise da trajetória individual do Barão de Itapura, a pesquisa propõe a reconstituição conjectural de partes do espaço urbano de Campinas em diferentes escalas: da arquitetura, apresentando a hipótese da implantação e do programa de necessidades original da principal residência do Barão; da cidade, mediante a delimitação da Chácara Itapura e da identificação de outros imóveis urbanos, que compunham parte do patrimônio deste agente; e da interface do espaço urbano com o espaço rural, por meio da reconstituição dos limites urbanos, então denominados quadros do município de Campinas.</p>2022-08-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8667943Habitar (en) la pandemia2022-06-28T17:53:52+00:00Eduardo Álvarez Pedrosianeduardo.alvarez@fic.edu.uyMaría Amado Mannisemariaamado@fadu.edu.uyNatalia Bolaña Caballeronatalia.bolana@fic.edu.uyFermina Garrido Lópezfermina.garrido@urjc.esSiboney Moreira Selvasiboney.moreira@fic.edu.uyMara Sánchez Llorensmarasanchezllorens@gmail.comAlma Varela Martínezarq.almavarela@gmail.com<p>Este artículo es resultado de un proceso de diálogo interdisciplinario entre perspectivas de la antropología, la arquitectura y la comunicación, centrado en el habitar durante la pandemia de Covid-19. En primer lugar presentamos las claves teórico-metodológicas de este diálogo experimental. Luego, reflexionamos acerca de las mutaciones de la dimensión de lo doméstico, para después focalizarnos a partir de otros casos etnográficos en una de las tensiones principales de esta crisis en principio sanitaria, entre el cuidado y la soledad. Esto nos lleva a situaciones en las que se revaloriza el cuerpo y se buscan nuevas formas de ejercer los derechos en los espacios públicos. Por último, exploramos desde un ejercicio poético las potencialidades proyectuales en los peores momentos del confinamiento, para concluir sobre los aprendizajes etnográficos y los desafíos para la imaginación proyectual.</p>2022-06-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenhohttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/8671867Em 2022 a Labor & Engenho se consolida como excelente periódico de acesso livre e repete parcerias com o Icomos Brasil e o SIIU – Seminário Internacional de Investigação em Urbanismo2022-12-30T16:11:50+00:00André Munhoz de Argollo Ferrãoargollo@unicamp.br<p>A revista Labor & Engenho apresenta o volume 16 com 28 artigos de excelente qualidade, sendo que alguns dentre estes foram avaliados e selecionados por membros do Comitê Científico Nacional de Documentação do Icomos Brasil, repetindo uma parceria que demonstrou resultados muito positivos em anos anteriores. Neste ano a Labor & Engenho repete a parceria com o SIIU – “Seminário Internacional de Investigação em Urbanismo”, sendo uma das revistas indicadas para publicação de artigos selecionados pelo Comitê Científico deste prestigioso evento. O Seminário Internacional de Investigação em Urbanismo nasceu em 2007, e a partir de sua quinta edição, em 2013, passou a ser realizado conjuntamente pela sede de Barcelona (Universidade Politécnica da Catalunha) na Espanha, e uma sede latino-americana. Neste ano, o XIV SIIU foi realizado conjuntamente por Madrid (Universidade Politécnica de Madrid) na Espanha, e Curitiba (Universidade Federal do Paraná) no Brasil, com o apoio de sempre oferecido por membros da sede de Barcelona (Universidade Politécnica da Catalunha). Dos 28 artigos publicados nesta edição da Labor & Engenho, 4 foram selecionados após rigorosa avaliação pelo Comitê Científico Internacional do XIV SIIU. Dos 28 artigos publicados no volume 16 da Labor & Engenho, apenas 5 são de autores estrangeiros, contrariando a tradição que caracterizava a revista desde a sua primeira edição, em 2007, que era a de publicar muitos artigos de diferentes países – no seu idioma original.</p>2022-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Labor e Engenho