Banner Portal
Ordenamento do território e avaliação de impacto ambiental
PDF

Palavras-chave

Desenvolvimento territorial
Planejamento regional
Impacto ambiental
Gestão ambiental
Sustentabilidade

Como Citar

Argollo Ferrão, A. M. de. (2021). Ordenamento do território e avaliação de impacto ambiental: uma breve revisão para reflexões pertinentes. Labor E Engenho, 15(00), e021025. https://doi.org/10.20396/labore.v15i00.8668036

Resumo

A ideia de Ordenamento Territorial como instrumento de planejamento e gestão do território é um processo em desenvolvimento, cuja prática visa organizar o uso e a ocupação do território conjugando objetivos específicos para os diferentes níveis territoriais. A proteção e a gestão do ambiente em consonância com a organização física do território constituem domínios distintos em estreita inter-relação, essenciais para um desenvolvimento equilibrado e sustentável. A Avaliação de Impacto Ambiental e o processo de licenciamento ambiental podem ser considerados como uma prática de ordenamento territorial. No Brasil há que se percorrer um longo caminho para o uso efetivo do ordenamento territorial como instrumento de planejamento, não só no âmbito de atividades setoriais, tal como o licenciamento ambiental, mas como uma política de Estado no intuito de reduzir as desigualdades territoriais.

https://doi.org/10.20396/labore.v15i00.8668036
PDF

Referências

Baud, P., Bourgeat, S., & Bras, C. (1999). Dicionário de Geografia. Lisboa: Plátano.

Bursztyn, M. (2008). A grande transformação ambiental: uma cronologia da dialética do homem-natureza. Rio de Janeiro: Garamond.

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Agenda 21. Rio de Janeiro, 1992.

Conselho da Europa (1988). Carta Europeia do Ordenamento do Território. Lisboa: Ministério do Planejamento e da Administração do Território.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Diário Oficial da União, 5 de outubro de 1988. n°.191-A.

Decreto n°. 6.025, de 22 de janeiro de 2007. Institui o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, o seu Comitê Gestor, e dá outras providências.

Decreto n°. 8.437, de 22 de abril de 2015. Regulamenta o disposto no art. 7º., caput, inciso XIV, alínea “h”, e parágrafo único, da Lei Complementar nº. 140, de 8 de dezembro de 2011, para estabelecer as tipologias de empreendimentos e atividades cujo licenciamento ambiental será de competência da União.

Decreto n°. 33.499, de 10 de julho de 1991. Cria o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais – GRAPROHAB e dá outras providências. São Paulo: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Decreto-Lei n°. 221, de 28 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outras providências.

Decreto-Lei n°. 1.413, de 31 de julho de 1975. Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais.

Egler, P. S. G. (2010). Perspectivas de uso no Brasil do processo de Avaliação Ambiental Estratégica. Parcerias Estratégicas 6.11 (2010): 175-190.

Ferrão, J. (2011). O Ordenamento do Território como Política Pública (146 p.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Frade, C. C. F. (1999). A Componente Ambiental no Ordenamento do Território. Lisboa: Conselho Económico e Social.

Guimarães, P. C. (2012, 20 mar.). Processos de licenciamento ambiental no país. Estado de Direito, Porto Alegre, p. 22.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea (2013). Licenciamento ambiental para o desenvolvimento urbano: avaliação de instrumentos e procedimentos. Rio de Janeiro: Ipea.

Lei Complementar n°. 14, de 08 de junho de 1973. Estabelece as regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Belém e Fortaleza. Brasília: Diário Oficial da União – Seção 1 – 11 jun. 1973, p.5585 (Publicação Original).

Lei Complementar n°. 140, de 08 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.

Lei Estadual n°. 13.798, de 09 de novembro de 2009. Institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC. São Paulo: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Lei Federal n°. 4.504, de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências.

Lei Federal n°. 4.717, de 29 de junho de 1965. Regula a ação popular.

Lei Federal n°. 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o novo Código Florestal.

Lei Federal n°. 5.197, de 03 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências.

Lei Federal n°. 5.917, de 10 de setembro de 1973. Aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências.

Lei Federal n°. 6.453, de 17 de outubro de 1977. Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com atividades nucleares e dá outras providências.

Lei Federal n°. 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências.

Lei Federal n°. 6.803, de 02 de julho de 1980. Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras providências.

Lei Federal n°. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 de setembro de 1981.

Lei Federal n°. 10.683, de 28 de maio de 2003. Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de maio de 2003.

Malthus, T. R. (1983). Princípios de economia política: e considerações sobre sua aplicação prática (Ensaios sobre a População). São Paulo: Abril Cultural.

McCormick, J. (1992). Rumo ao paraíso: a história do movimento ambientalista. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

Oliveira, F. (2002). Direito do Ordenamento do Território. Coimbra: Almedina. Coleção Cadernos do CEDOUA.

Partidário, M. R. (1993). “A integração da componente ambiental no processo de planejamento”. Sociedade & Território, n.18, p. 8. Disponível em: http://www.ambientelegal.com.br/nossa-politica-ambiental-e-filha-do-regime-militar/ Revista Ambiente Legal, nov. 2014. Acesso em: 18 out. 2016.

Partidário, M. R. (2007). Guia de Boas Práticas para Avaliação Ambiental Estratégica (59 p.). Amadora [Portugal]: Agência Portuguesa do Ambiente.

Portilho, F. (2005). Sustentabilidade Ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez.

Portaria n°. 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.

Resolução Conama 01, de 23 de janeiro de 1986. Define as situações e estabelece os requisitos e condições para desenvolvimento de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 de fevereiro de 1986.

Resolução Conama 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre licenciamento ambiental; competência da União, Estados e Municípios; listagem das atividades sujeitas ao licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 de dezembro de 1997.

Sabbagh, R. B. (2011). Secretaria do Meio Ambiente. Gestão Ambiental (176 p.). São Paulo: SMA.

Sánchez, L. E. (2008). Avaliação Ambiental Estratégica e sua aplicação no Brasil. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.

São Paulo. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. (2014). Manual para Elaboração de Estudos para o Licenciamento com Avaliação de Impacto Ambiental. Diário Oficial Estado de São Paulo – Caderno Executivo I (Poder Executivo, Seção I), edição n°. 124 (147) do dia 08 ago. 2014, p.38.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Labor e Engenho

Downloads

Não há dados estatísticos.