Banner Portal
O warázu do Guaporé (tupi-guarani)
PDF

Palavras-chave

Warázu. Tupi-guarani. Fonologia. Morfologia. Dicionário.

Como Citar

RAMIREZ, Henri; VEGINI, Valdir; FRANÇA, Maria Cristina Victorino de. O warázu do Guaporé (tupi-guarani): primeira descrição linguística. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 17, n. 2, p. 411–506, 2017. DOI: 10.20396/liames.v17i0.8647468. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8647468. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O warázu (também conhecido como pauserna ou guarasugwe) é uma língua tupi-guarani falada na fronteira entre o Brasil e a Bolívia. Esta primeira descrição linguística é o resultado de um estudo de sete semanas que realizamos no alto rio Guaporé com os últimos falantes dessa língua. Inclui notas históricas, uma fonologia comparativa, uma morfologia e um dicionário warázu-português-inglês
https://doi.org/10.20396/liames.v17i0.8647468
PDF

Referências

Anónimo (2005). Gwarayu Ñe’ë, diccionario guarayo - castellano - guarayo. Cochabamba: Sociedad Bíblica Boliviana.

Anónimo (2015). Diccionario flora y fauna gwarasu. Santa Cruz de la Sierra: Talleres Gráficos Kipus.

Bendor-Samuel, David (2009). A phonemic analysis of Guajajara. Anápolis: Summer Institute of Linguistics.

http://www-01.sil.org/americas/brasil/publcns/ling/GJPhonem.pdf

Boudin, Max H. (1966). Dicionário de tupi moderno: dialeto tembé-ténêtéhar do alto rio Gurupi. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente.

Cardim, Fernão (1980). Tratados da terra e gente do Brasil (1580). Belo Horizonte: Editora Itatiaia.

Combès, Isabelle (2010). Diccionario étnico. Santa Cruz la Vieja y su entorno en el siglo XVI. Cochabamba: Instituto de Misionología.

Crowhurst, Megan (2002). Un intercambio de vocales altas en el sirionó (tupi-guarani). LIAMES-Línguas Indígenas Americanas 2: 7-29. Campinas.

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1402

Dietrich, Wolf (1986). El idioma chiriguano. Gramática, textos, vocabulario. Madrid: Instituto de Cooperación Iberoamericana.

Dietrich, Wolf (2011). La función del sufijo guaraní -KUE/-(N)GUE. UniverSOS 8: 65-77. Valência.

http://www.uv.es/~calvo/amerindias/numeros/n8.pdf

Eder, Francisco Javier (1985). Breve descripción de las reducciones de Mojos [ca. 1772]. Cochabamba: Historia Boliviana.

Firestone, Homer L. (1965). Description and classification of Sirionó, a Tupi-Guarani language. The Hague: Mouton & CO.

Fonseca, João Severiano da (1986). Viagem ao redor do Brasil (1875-1878). Volume 2. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército.

Fonseca, José Gonçalves da (1860). Primeira exploração dos rios Madeira e Guaporé feita em 1749 por ordem do governo. In Cândido Mendes de Almeida (ed.). Memórias, pp. 269-418. Rio de Janeiro: Editorial J. J. do Patrocinio.

Gasparini, Noé; Méndez, Víctor Hugo Dicarere (2015). Diccionario sirionó: sirionó - castellano - inglés y castellano - sirionó. Trinidad: Editorial Tiempos del Beni.

Guasch, Antonio (2005). Diccionario básico guaraní-castellano, castellano-guaraní. Asunción: CEPAG.

Hoeller, Alfredo (1932). Guarayo-Deutsches Wörterbuch. Guarayos: Verlag der Missionsprokura der P.P. Franziskaner, Hall in Tirol.

von Horn Fitz Gibbon, Friedrich (1955). Breves notas sobre la lengua de los indios pausernas: el üaradu-ñe-e (um dialecto tupi-guaraní en el oriente de Bolivia). Publicaciones de la Sociedad de Estudios Geográficos e Históricos, Santa Cruz de la Sierra: Imprenta Emilia.

Hugo, Vitor (1991). Desbravadores. Volume 1. Porto Velho: Banco do Estado de Rondônia-BERON.

Jensen, Cheryl (1998). Comparative Tupí-Guaraní morphosyntax. In Desmond C. Derbyshire; Geoffrey K. Pullum (eds.). Handbook of Amazonian languages, vol. 4, pp. 487-618. New York: Mouton de Gruyter.

Jensen, Cheryl (1999). Tupí-Guaraní. In R. M. W. Dixon; Alexandra Y. Aikhenvald (eds.). The Amazonian languages, pp. 125-163. Cambridge: Cambridge University Press.

Lemos Barbosa, Antônio (1970). Pequeno vocabulário português-tupi. Rio de Janeiro: Livraria São José. Leverger, Augusto [Barão de Melgaço] (1852). Relatório do Presidente da Província de Mato Grosso. Cuiabá: Typographia do Echo Cuiabano.

Leverger, Augusto [Barão de Melgaço] (1884). Apontamentos cronológicos da Província de Mato Grosso. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, nº 48. Rio de Janeiro: Typographia nacional.

Loukotka, Čestmir (1968). Classification of South American Indian languages. Los Angeles: University of California.

Mello, Antônio Augusto Souza (2000). Estudo histórico da família linguística tupi-guarani. Aspectos fonológicos e lexicais (Tese de doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina.

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/78560/170082.pdf?seque

Métraux, Alfred (1927). Migrations historiques des Tupi-Guarani. Paris: Librairie orientale et américaine. Métraux, Alfred (1948). The tribes of Eastern Bolivia and the Madeira Headwaters. In Julian Steward (ed.). Handbook of South American Indians, vol. 3, pp. 381-506. Washington: Bureau of American Ethnology.

Michael, Lev; Chousou-Polydouri, Natalia; Bartolomei, Keith; Donnelly, Erin; Wauters, Vivian; Meira, Sérgio; O’Hagan, Zachary (2015). A bayesian phylogenetic classification of Tupí-Guaraní. LIAMES-Línguas Indígenas Americanas 15(2): 193-221. Campinas.

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8642301

Moutinho, Joaquim Ferreira (1869). Notícia sobre a Província de Matto Grosso. São Paulo: Typographia de Henrique Schroeder.

Nordenskiöld, Erland (2001). Exploraciones y aventuras en Sudamérica. La Paz: APCOB.

Price, P. D. (1976). Política Indigenista e Política Indígena entre os nambiquara. Cuiabá: Informativo FUNAI. Priest, Perry (1980). Estudios sobre el idioma sirionó. Notas Lingüísticas 10. Riberalta, Bolivia: Instituto Lingüístico de Verano.

Priest, Perry; Priest, Anne (1985). Diccionario sirionó y castellano. Cochabamba: Instituto Lingüístico de Verano.

Ramirez, Henri (2010). Etnônimos e topônimos no Madeira (séculos XVI-XX): um sem-número de equívocos. Revista Brasileira de Linguística Antropológica 2(2): 179-224. Brasília. http://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/8838

Ribera, Lázaro de (1989). Moxos: Descripciones exactas e historia fiel de los indios, animales y plantas de la provincia de Moxos... [1786-1794]. Madrid: Ediciones el Viso.

Riester, Jürgen (1972). Die Pauserna-Guarasug’wä. Monographie eines Tupi-Guaraní- Volkes in Ostbolivien. St. Augustin bein Bonn: Verlag des Anthropos-Instituts.

Riester, Jürgen (1976). En busca de la Loma Santa. Indígenas en el Oriente Boliviano. Análisis de su situación actual. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro.

Riester, Jürgen (1977). Los Guarasug’wé: Crónica de sus últimos días. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro.

Rodrigues, Aryon Dall’Igna (1955). As línguas “impuras” da família Tupí-Guaraní. Congresso Internacional de Americanistas, XXXI. São Paulo.

Rodrigues, Aryon Dall’Igna; Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara (2002). Revendo a classificação interna da família Tupí-Guaraní. In Ana Suelly Arruda Câmara Cabral; Aryon Dall’Igna Rodrigues (eds.). Língua indígenas brasileiras: fonologia, gramática e história, pp. 327-337. Belém: Editora Universitária, Universidade Federal do Pará.

Rodrigues, Aryon Dall’Igna; Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara (2012). Tupian. In Lyle Campbell; Verónica Grondona (eds.). The indigenous languages of South America: a comprehensive guide, vol. 2, pp. 495-574. Berlin: De Gruyter Mouton.

Ruiz de Montoya, Antonio (1639). Tesoro de la lengua guarani. Madrid: Iuan Sanches.

Santiago de León, Pedro (1998). Diccionario guaraní-castellano y castellano-guaraní [1791]. Camiri/Tarija: Teko Guaraní-Centro Eclesial de Documentación.

Soares, Marília Facó; Leite, Yonne (1991). Vowel shift in the Tupi-Guarani family: a typological approach. In Mary Ritchie Key (ed.). Language change in South American Indian languages, pp. 36-53. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.

Souza, Gabriel Soares de (2001). Tratado descritivo do Brasil em 1587. Belo Horizonte: Editora Itatiaia.

Veiga, Juracilda (2007). A guerra como elemento constitutivo da sociedade dos Jê Meridionais. In Aryon Dall’Igna Rodrigues; Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (eds.). Línguas e Culturas Macro-Jê, pp. 109- 125. Brasília: Universidade de Brasília.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Henri Ramirez, Valdir Vegini, Maria Cristina Victorino de França

Downloads

Não há dados estatísticos.