TY - JOUR AU - Cajavilca Veramendi, Erik AU - Cajas Ascanoa, Roslyn PY - 2020/09/01 Y2 - 2024/03/28 TI - Repensando os sufixos direcionais do aimará e outras línguas nativas da América do Sul JF - LIAMES: Línguas Indígenas Americanas JA - LIAMES: Ling. Indig. Am. VL - 20 IS - 00 SE - Artigos DO - 10.20396/liames.v20i0.8659983 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8659983 SP - e020009 AB - <p>Com base na teoria de Talmy, sobre categorias semânticas em eventos de movimento, o conceito de sufixos direcionais foi delimitado em vinte e seis línguas andinas e amazônicas. Portanto, verificou-se que os sufixos direcionais são morfemas que codificam a categoria semântica de “trajetória” em verbos de movimento. A partir do Aimará, que registra uma grande variedade de sufixos direcionais, verificou-se que várias línguas da região também usam esses sufixos incorporados nas caixas pré-flexionadas da estrutura verbal. A presença deles em uma língua não depende de fatores geográficos, pois são encontrados até nas planícies de Vaupés (Wanano) e Purús (Jarawara); enquanto no moderno Quíchua e Chipaya, apesar de serem línguas das terras altas, como o Aimará, os sufixos direcionais não são mantidos e tendem a expirar. Por outro lado, o exame comparativo da presença de sufixos direcionais, entre as vinte e seis línguas estudadas, indica como eles evoluíram ao longo do tempo; em um caso, como eles se tornam sufixos e, em outro, como eles se extinguem e deixam vestígios em sufixos de aspecto ou como um segmento fossilizado em uma raiz.</p> ER -