Resumo
Retomadas ao recrudescimento de posturas contrárias ao bem social e ao desenvolvimento de pessoas são vividas no mundo. Há ódio político nas relações interpessoais e públicas. Diante disso, a exemplificar o cenário brasileiro, os Estados Unidos também demonstram os seus efeitos de uma gestão truculenta, para não dizer excludente, para precisar dizer o que foi a administração de direita à extrema-direita. Esses efeitos são diversos, a citar o que veremos em fato pontual de violência discursiva sustentada pela humilhação, pela exposição do corpo preto feminino, do cabelo de mulher preta estadunidense. Exposição da atriz Jada Smith que porta alopecia (uma condição de perda de cabelo), a dita calvície. Diante disso, o corpus de trabalho eleito são quatro imagens fotográficas e sete enunciados de Jada Pinkett Smith, Will Smith e Chris Rock. As perguntas de trabalho são: (1) qual é o funcionamento discursivo da piada do Chris Rock que coloca a atriz Jada em posição-sujeito de humilhação? (2) como a emoção expressa sentido de degradação no rosto de Jada Smith? (3) quais indícios da piada de Chris Rock acontecimentalizam discriminações (machismo, misoginia e racismo)? (4) por que o tapa de Will Smith em Chris Rock expressa a defesa e a honra das mulheres pretas em uma sociedade machista e do branqueamento? O embasamento teórico-analítico é a Análise do discursivo e os autores de referência são Pêcheux, Foucault e Courtine. Busca-se sobre a beleza preta e sua história para a chegada em questões sobre o corpo preto da atriz estadunidense Jada Smith e a humilhação sofrida no maior festival americano de cinema – Oscar 2022. Sobre o sentimento de humilhação e as emoções humanitárias, recorremos, respectivamente, a Haroche (2020) e Taithe (2020) no livro dirigido por Jean-Jacques Courtine – História das Emoções. O texto apresenta reflexões sobre a intolerância à diversidade e à ausência do cabelo pela doença alopecia da atriz Jada, além do machismo e dos indícios de reprodução discursiva discriminatória de chacota e riso discriminador e polêmico no Oscar 2022.
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