Banner Portal
O sentido da automatização na análise de discurso
PDF

Palavras-chave

Automatização
Arquivo
Leitura
Discurso Digital.

Como Citar

DIAS, Cristiane. O sentido da automatização na análise de discurso : sobre a maquinaria dos sentidos . Línguas e Instrumentos Linguísticos, Campinas, SP, n. 44, p. 198–221, 2019. DOI: 10.20396/lil.v0i44.8657800. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8657800. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O presente artigo discute os sentidos de automatização nos trabalhos da análise de discurso desenvolvidos pelo grupo de Michel Pêcheux na França ao longo da segunda metade do século XX. Destaca-se aqui principalmente o modo como esses sentidos afetavam as concepções de leitura e arquivo dos trabalhos. Ao final, questionase como a análise de discurso pode questionar a automatização hoje quando se propõe investigar o discurso digital e o modo como aí se relacionam leitura e arquivo.

https://doi.org/10.20396/lil.v0i44.8657800
PDF

Referências

AUREL, D. (1965). La cybernétique et l’humain. Paris: Gallimard. AUROUX, S. (2000). Histoire des idées linguistiques. Tome 3: L’hégémonie du comparatisme. Paris: Mardaga.

BRETON, P. (1991). História da informática. Trad. Elcio Fernandes. São Paulo. Editora Unesp.

CAMARA JR., M. (1961). “Do tradutor ao leitor”. In: SAPIR, E. Linguística como ciência. Trad. Mattoso Câmara Jr. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.

DIAS, C. (2018). Análise do discurso digital: sujeito, espaço, memória e arquivo. Campinas: Pontes, DIAS, C.. (2012). “Movimento da cibernética, saberes linguísticos e constituição do sujeito”. In: FERNANDES, A. C.; MARTINS, R. (orgs.). Linguagem e tecnologia. Campinas: Editora RG, p. 11-23.

DIAS, C. (2005). “Arquivos digitais: da des-ordem narrativa à rede de sentidos”. In: GUIMARAES, E.; BRUM DE PAULA, M. (orgs.). Sentido e Memória. Campinas: Pontes, p. 41-56.

BACH, E. (1979). “A lingüística estrutural e a filosofia da ciência”. In: Novas perspectivas linguísticas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.

GUILHAUMOU, J. (2009). Linguística e história: percursos analíticos de acontecimentos discursivos. São Carlos: Pedro & João Editores. DUPUY, J-P. (1996). Nas origens das ciências cognitivas. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Unesp.

GUILHAUMOU, J.; MALDIDIER, D. (2016). “Efeitos de arquivo”. In: GUILHAUMOU, J. et. al. Discurso e arquivo: experimentações em análise do discurso. Trad. Carolina Fedatto; Paula Chiaretti. Campinas: Editora da Unicamp, p. 115-140.

GUILHAUMOU, J. (2016). “Breve crítica para uma longa história”. In: GUILHAUMOU, J. et. al. Discurso e arquivo: experimentações em análise do discurso. Trad. Carolina Fedatto; Paula Chiaretti. Campinas: Editora da Unicamp, p. 95-114.

GUILHAUMOU, J. “Novos gestos de leitura ou o ponto de vista da Análise de Discurso sobre o sentido”. In: GUILHAUMOU, J. et. al. Discurso e arquivo: experimentações em análise do discurso. Trad. Carolina Fedatto; Paula Chiaretti. Campinas: Editora da Unicamp, p. 235-246.

HENRY, P. (2014). “Os fundamentos teóricos da “análise automática do discurso” de Michel Pêcheux (1969)”. In: GADET, F.; HAK, T. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethania Mariani et. al. Campinas: Editora da Unicamp, 5ª ed.

HERBERT, T. (2011). “Reflexões sobre a situação teórica das ciências sociais e, especialmente, da psicologia social”. Trad. Mariza Vieira da Silva e Laura Parisi. In: ORLANDI, E. (org.) Análise de Discurso: Michel Pêcheux. Textos selecionados. Campinas: Pontes, p. 21-54.

JAKOBSON, R. (2007). Linguística e comunicação. Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix.

LEON, J. (2015). Histoire de l’automatisation des sciences du langage. Lyon: ENS Editions.

MALDIDIER, D. (2003). A inquietação do discurso: (re)ler Michel Pêcheux hoje. Trad. Eni P. Orlandi. Campinas: Pontes.

ORLANDI, E. (1998). Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis: Vozes, 2ª ed.

ORLANDI, E. (2012). Discurso em análise. Campinas: Pontes.

PAVEAU, M-A; SARFATI, G-E. (2006). As grandes teorias da linguística: da gramática comparada à pragmática. Trad. Rosário Gregolin et. al. São Carlos: Claraluz.

PAVEAU, M-A. (2017). L’analyse du discours numérique: diccionnaire des formes et de pratiques. Paris: Hermann Éditeurs.

PÊCHEUX, M. (1997). “Ler o arquivo hoje”. In: ORLANDI, E. (org.). Gestos de leitura: da história no discurso. Campinas: Editora da Unicamp, 2ª ed.

PÊCHEUX, M.; GADET, F. (2004). A língua inatingível: o discurso na história da Linguística. Trad. Bethania Mariani et. al. Campinas: Pontes.

PÊCHEUX, M. (2011). “Foi “propaganda” mesmo que você disse? Trad. Eni Puccinelli Orlandi. In: ORLANDI, E. (org.) Análise de Discurso: Michel Pêcheux. Textos selecionados. Campinas: Pontes, p. 73-92.

PÊCHEUX, M. (2011). “Leitura e memória: projeto de pesquisa”. Trad. Tânia Clemente de Souza. In: ORLANDI, E. (org.) Análise de Discurso: Michel Pêcheux. Textos selecionados. Campinas: Pontes, p. 141-150.

PÊCHEUX, M.; LÉON, J. (2011). “Análise sintática e paráfrase discursiva”. Trad. Claudia Pfeiffer. In: ORLANDI, E. (org.) Análise de Discurso: Michel Pêcheux. Textos selecionados. Campinas: Pontes, p. 163-173.

PÊCHEUX, M. (2011). “Análise de Discurso e informática”. Trad. Cristiane Dias. In: ORLANDI, E. (org.) Análise de Discurso: Michel Pêcheux. Textos selecionados. Campinas: Pontes, p. 275-282.

PÊCHEUX, M. et al. (2014). “Apresentação da análise automática do discurso (1982)”. In: GADET, F.; HAK, T. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethania Mariani et. al. Campinas: Editora da Unicamp, 5ª ed., p. 251-279.

PÊCHEUX, M. (2016). “Abertura do colóquio”. In: CONEIN, B. et. al. (orgs.) Materialidades discursivas. Campinas: Editora da Unicamp, p. 23-29.

ROBIN, R. (2016). A memória saturada. Trad. Cristiane Dias; Greciely Costa. Campinas: Pontes.

SEGAL, J. (2003). Le zéro et le un. Histoire de la notion scientifique d’information au 20e siècle. Paris: Editions Syllepse.

WIENER, N. (1965). Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos. Trad. José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2ª ed. ZUAZO, N. (2018). Los dueños de internet. Buenos Aires: Debate.

A revista Línguas e Instrumentos Linguísticos utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.