TY - JOUR AU - Braga, Diogo Ubaldo AU - Castro, Maria Luiza Almeida Cunha de AU - Rezende, Marco Antônio Penido de AU - Mello, João Luiz van Ham PY - 2020/07/14 Y2 - 2024/03/29 TI - Museu do Amanhã e articulações da expressão tectônica e condição cenográfica JF - PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção JA - PARC Pesq. em Arquit. e Constr. VL - 11 IS - 0 SE - Dossiê DO - 10.20396/parc.v11i0.8655866 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8655866 SP - e020012 AB - <p>Este artigo parte de uma análise da arquitetura dos novos museus globais, escolhidos como objeto de pesquisa devido a seu conteúdo simbólico subjacente. Adotando uma abordagem qualitativa, a investigação procura confrontar o conceito de “tectônica” a questionamentos relativos à utilização de elementos cenográficos na arquitetura museal contemporânea, incorporando ainda considerações sobre o uso destas edificações. A ideia de tectônica parte da relação que a dimensão material, construtiva e tátil da arquitetura estabelece com sua expressão plástica, uma questão que foi colocada em pauta em meados do século XIX e recentemente reemergiu por meio de reflexões tais como as de Kenneth Frampton e Gevork Hartoonian. Sob a luz de conceitos propostos por estes autores, da crítica à arquitetura tardo moderna, a partir de Venturi, Brown e Izenour e de considerações sobre a condição cenográfica da arquitetura – propõe-se uma investigação sobre o Museu do Amanhã, Rio de Janeiro. O objetivo é questionar se a mera expressão tectônica do edifício é capaz de isentá-lo de qualquer intenção de espetáculo e cenografia. Embora nitidamente inserido dentro de uma dinâmica de competição de cidades, a partir da criação de uma imagem de marca, o Museu destaca uma solução construtiva e estrutural em que as relações de carga e apoio se expressam em coerência com a forma. Reafirma-se desta forma as possibilidades de articulação entre expressão tectônica e cenografia, materialidade e imagem.</p><p>&nbsp;</p> ER -