PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção
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<p><strong>Escopo</strong>:<strong> </strong>A revista eletrônica <strong>PARC</strong> Pesquisa em Arquitetura e Construção - vinculada ao Departamento de Arquitetura e Construção da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP, tem como objetivo colaborar com a divulgação de pesquisas acadêmicas relacionadas à arquitetura e urbanismo contemporâneos, à construção e à integração destas áreas. Atua prioritariamente nas seguintes áreas: métodos de projeto, teoria da arquitetura e tecnologia da construção. Seu conselho editorial e comitê científico internacional procuram assegurar qualidade às irrestritas possibilidades de discussões acadêmicas nas atuais formas da disciplina. Desse modo, a revista pretende contribuir para ampliar o repertório teórico e científico capaz de auxiliar arquitetos, urbanistas e engenheiros civis em suas atuações profissionais ou acadêmicas.<br /><strong>Qualis</strong>: A2<br /><strong>Área do conhecimento</strong>: Ciências Sociais Aplicadas<br /><strong>Ano de fundação</strong>: 2006<br /><strong>E-ISSN</strong>: 1980-6809<br /><strong>Título abreviado</strong>: PARC Pesq. em Arquit. e Constr.<br /><strong>E-mail</strong>:<a href="mailto:%70%61%72%63@%66%65%63.%75%6e%69%63%61%6d%70.%62%72">parc@fec.unicamp.br</a> <br /><strong>Unidade</strong>: <a href="http://www.fec.unicamp.br/itf/index_1.php?secaoGeral=25" target="_blank" rel="noopener">FEC</a><br /><strong>Prefixo DOI</strong>: 10.20396<br /><a title="CC-BY" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="noopener"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons" /></a></p>Universidade Estadual de Campinaspt-BRPARC Pesquisa em Arquitetura e Construção1980-6809<p>A<strong> PARC Pesquida em Arquitetura e Construção</strong> utiliza a licença do <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons (CC)</a>, preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.</p>Aplicação de experimento fatorial como método para a definição de zonas bioclimáticas a partir do conforto térmico
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<p class="PARCResumo">O zoneamento bioclimático apresenta-se como importante ferramenta para fornecer subsídios para a estruturação de normativa de desempenho térmico e de códigos de eficiência energética de edificações. No entanto, uma metodologia consistente para o desenvolvimento de propostas de zoneamentos é ainda tema de ampla discussão. O objetivo deste artigo é avaliar a aplicabilidade do experimento fatorial como método para caracterização de zonas bioclimáticas. Para tal, empregou-se o experimento fatorial para a análise das variáveis de influência no desempenho térmico de edificações residenciais ventiladas naturalmente em diferentes climas brasileiros. Foram realizadas simulações de desempenho térmico a partir da fatorial e as cidades analisadas foram agrupadas de acordo com a performance quanto ao conforto térmico e com as variáveis de influência. De forma geral, as principais variáveis de influência no conforto térmico das edificações foram a absortância solar da envoltória, a transmitância térmica das coberturas e a ventilação. Para climas mais amenos a transmitância térmica das paredes também apresentou influência, enquanto a capacidade térmica das paredes apresentou influência para os climas de transição. Dentre as localidades amostradas, pode-se reconhecer quatro padrões de comportamento quanto ao conforto térmico e quanto às variáveis de influência, possibilitando o agrupamento das cidades. Identificou-se quatro zonas bioclimáticas, subdivididas de acordo com as necessidades de ventilação específicas locais. A originalidade deste trabalho está na proposta de uma caracterização de zonas bioclimáticas fundamentada em um modelo de conforto adaptativo, na inclusão de mais de um modelo de edificações multifamiliares na análise e na utilização do experimento fatorial.</p>Camila Carvalho FerreiraJoyce Correna Carlo
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2023-01-282023-01-2814e023005e02300510.20396/parc.v14i00.8669076Iluminância no home office
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<p>O Ano de 2020 foi bastante desafiador para a população mundial, isso ocorreu devido a pandemia do COVID-19 que, com sua alta taxa de infecção, trouxe o confinamento de milhares de pessoas. Isso fez com que todas as atividades passassem a ser realizadas em <em>home office</em>, mas alguns profissionais não estavam preparados para o isso e tiveram que adaptar-se, dentre estes estão os colaboradores das instituições de ensino Superior que, acostumados a modalidade de ensino presencial, realizaram mudanças significativas em suas vidas. Um dos fatores necessários para executar atividades de trabalho em casa é uma iluminação boa e que proporcione conforto visual, pretendendo evitar diversos sintomas de fadiga. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de caso, na forma de pesquisa de opinião, sobre os impactos da iluminação relacionados a transição do trabalho fora de casa para o <em>home office</em> em decorrência da pandemia da COVID-19 da comunidade acadêmica de uma instituição de ensino superior que passou a trabalhar em regime de <em>home office.</em> Sua metodologia foi dividida em três etapas: revisão de literatura; aplicação de formulário virtual; análise dos dados. Dentre a amostra analisada, 83,05% eram de docentes e 74,6% possuíam idade entre 41 e 65 anos, além disso foi possível notar que 42% dos contribuintes desta amostra realizaram adaptações em seu home office visando um melhor conforto visual, dentre eles, 27% apontou dificuldades em realizar adaptações devido a fatores financeiro, falta de conhecimento, impossibilidade de mudar moveis e objetos de lugar e não se preocupou a respeito.</p>Sabrina Santiago OliveiraRoberto Revoredo de Almeida FilhoDavi Augusto Domingos de CarvalhoDaniel Augusto Domingos de CarvalhoMaria Luiza de Albuquerque Montenegro NegromonteBianca Maria Vasconcelos
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2023-01-232023-01-2314e023004e02300410.20396/parc.v14i00.8668185Impacto da absortância no conforto térmico em três zonas bioclimáticas
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<p>A incidência de radiação solar nos edifícios é considerada uma das principais responsáveis pela sua carga térmica e seu impacto dependerá, entre outros fatores, da absortância solar das superfícies externas da edificação. Este trabalho analisa o conforto térmico dos usuários de uma habitação unifamiliar térrea, pela metodologia da ASHRAE 55/2013, no contexto de três cidades classificadas em diferentes zonas bioclimáticas: Curitiba (ZB1), Maringá (ZB3) e Belém (ZB8). O método é composto das seguintes etapas: 1. Seleção da tipologia e cidades representativas; 2. Seleção dos valores de absortância; 3. Simulações através do software <em>EnergyPlus</em> e 4. Análise dos resultados. Os resultados demonstraram que a absortância das envoltórias apresentou influência significativa no conforto térmico dos usuários e no aumento da carga térmica interna. As telhas e as tintas, com valores de absortância mais elevados, foram responsáveis, respectivamente, pelo acréscimo de até 24,74% e 17,55% no total de horas anuais em desconforto por calor. No inverno, telhas e tintas com maior absortância apresentaram influência no decréscimo de até 17,07% e 13,7% no total de horas anuais em desconforto por frio. Conforme esperado, é recomendada a utilização de absortâncias mais baixas e altas para zonas bioclimáticas mais quentes e mais frias, respectivamente. Em relação a regiões em que tanto o desconforto por calor quanto por frio é significativo, recomenda-se a escolha criteriosa da absortância, considerando fatores como diferentes sistemas construtivos, uso de ventilação natural e de dispositivos de sombreamento, entre outras soluções, visando a melhoria do conforto térmico dos usuários.</p>Carolina Dieguez CândidoKelen Almeida DornellesMarieli Azoia Lukiantchuki
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2023-01-192023-01-1914e023003e02300310.20396/parc.v14i00.8668202Simulação termoenergética e lumínica de fachadas com brises no clima tropical
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<p>O uso da luz natural em edificações é uma importante estratégia de projeto pois minimiza o consumo de energia com iluminação elétrica e proporciona maior qualidade visual para seus usuários. Porém, essa estratégia pode resultar em ganhos térmicos excessivos e ofuscamento, causando desconforto térmico em ambientes de trabalho. No intuito de buscar uma combinação entre qualidade visual e bom desempenho termoenergético e lumínico, analisa-se nesse estudo a influência do tipo de <em>brise</em> <em>soleil</em> e tipo de vidro, aplicados a uma edificação comercial com fachada envidraçada, localizada em regiões de clima tropical. Inclui-se na análise a edificação sem o uso do brise soleil, como referência. São realizadas simulações computacionais com os programas <em>Daysim</em> e <em>EnergyPlus </em>considerando-se a fachada oeste da edificação. Ao considerar o parâmetro tipo de vidro, os modelos que apresentam melhor comportamento são aqueles com vidro comum. Comparando-se os resultados entre os tipos de brises percebe-se que os modelos com brise vertical possuem valores mais elevados de taxa de radiação solar do que os modelos com brise horizontal, trazendo benefícios de maior luz natural ao ambiente. Os resultados, considerando-se as horas de conforto do usuário, indicam que o modelo de brise horizontal com vidro laminado na cor verde apresenta-se como o mais adequado, visto que possui o menor consumo de energia e mais horas de conforto. Ressalta-se, como contribuição do presente trabalho, a obtenção de modelos de brises mais adequados para projetos de brises aplicados em fachadas envidraçadas em regiões de clima tropical.</p>Luma de Souza DiasHenor Artur de SouzaAdriano Pinto GomesLucas Fonseca CaetanoBruno Henrique Lourenço CamargosArlindo Tribess
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2023-01-092023-01-0914e023001e02300110.20396/parc.v14i00.8667538Ferramentas de avaliação de desempenho de cidades inteligentes: uma análise da norma ISO 37122:2019
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<p class="PARCResumo">Face ao crescimento das cidades e de seus problemas surgem as cidades inteligentes (smart cities), que são espaços urbanos com uma dimensão tecnológica adicional, que serve como ferramenta às demais dimensões, como economia ou abastecimento de energia, por exemplo. Conhecer esses problemas e as potencialidades das cidades são funções dos sistemas de avaliação de desempenho, como o proposto pelas recentes normativas ISO 37122:2019 e ABNT NBR ISO 37122:2020. A partir do surgimento das primeiras normas ISO diretamente relacionadas às cidades inteligentes, o objetivo da presente pesquisa é verificar a pertinência e adequação dos indicadores propostos à finalidade de avaliação de cidades inteligentes. Para tanto, desenvolveu-se pesquisa bibliográfica, considerando as mais recentes pesquisas destinadas à avaliação de desempenho destas cidades, as quais subsidiaram a análise do conteúdo normativo. Como resultados, discute-se os indicadores pertinentes à avaliação e que não estão abordados em norma, e aponta-se possibilidades de aprimoramento futuro em relação aos temas presentes na bibliografia..</p>João Paulo Maciel de AbreuFernanda Fernandes Marchiori
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2023-01-092023-01-0914e023002e02300210.20396/parc.v14i00.8668171