Abstract
Starting from a personal unrest we wrote the present paper seeking to discuss the academic networks currently at work on the Archaeology courses in Brazilian public universities. Accessing the websites of Archaeology and Anthropology (with Archaeology courses) departments and graduate programs, and the Sucupira Platform, we collected information on full professors and their respective institutional trajectories (masters and doctorate degrees). We were able to notice tendencies of "collaboration" between specific programs and departments, whose numbers show systematic inequalities and hierarchies which, in our analysis, can be explained by the influence of traditional institutions, as well as the networks actuated by the relationships between prestigious professors. We contextualized the data by taking into consideration aspects of gender, ethnicity, class and geopolitic background, which we believe to be possible contributions for an ample and necessary debate about the reproduction of inequalities on institutionalized spaces of archaeological practice in the Brazilian context.
References
BARRETO, Cristiana. Arqueologia Brasileira: uma perspectiva histórica e comparada. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, suplemento 3, p. 201-212, 1999.
BARRETO, Cristiana. A Construção de um passado pré-colonial: uma breve história da arqueologia no Brasil. Revista USP, n. 44, p. 32-51, 2000.
BEZERRA, Marcia. Bicho de nove cabeças: os cursos de graduação e a formação de arqueólogos no Brasil. Revista de Arqueologia, v. 21, n. 2, p. 139-154, 2008. DOI: https://doi.org/10.24885/sab.v21i2.255
CAROMANO, Caroline Fernandes; TRINDADE, Thiago Berlanga; CASCON, Leandro Matthews. O ensino da arqueologia visto dos bancos da pós-graduação. Revista Habitus-Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, v. 12, n. 2, p. 205-220, 2014. Disponível em: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/4077/2328
DOS REIS, José Alberione. Não pensa muito que dói: um palimpsesto sobre teoria na arqueologia brasileira. EdiPUCRS, 2010.
FUNARI, Pedro Paulo. Como se tornar arqueólogo no Brasil. Revista Usp, n. 44, p. 74-85, 1999.
GASPAR, Meliam Viganó; CAROMANO, Caroline Fernandes; PEREIRA, Ester Ribeiro; BRANDÃO, Kelly; BELLETTI, Jaqueline; FREITAS, Aline; PASSOS, Lara de Paula; LIMA, Márjorie do Nascimento; TAMANAHA, Eduardo Kazuo; CASCON, Leandro Matthews, BIANCHINI, Gina Faraco; CABRAL, Mariana Petry; WICHERS, Camila Azevedo de Moraes; BEZERRA, Marcia. QUEM SOMOS NÓS? Ou Perfis da comunidade profissional arqueológica no Brasil: primeiras aproximações. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 18(1), 146-178. 2020. Doi: http://dx.doi.org/10.18224/hab.v18i1.8104
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu n. 5, p.7-41, 1995. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773.
KAWA, Nick; CLAVIJO MICHELANGELI, José; CLARK, Jéssica; GINSBERG, Daniel; MCCARTY, Christopher. The Social Network of US Academic Anthropology and Its Inequalities. American Anthropologist, n 121, p. 14-29, 2019. Doi: https://doi.org/10.1111/aman.13158
PASSOS, Lara de Paula. Arqueopoesia: uma proposta feminista afrocentrada para o universo arqueológico. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 132 f, 2019. (Dissertação de Mestrado. Programa de pós-graduação em Antropologia - Área de concentração: Arqueologia) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, 2019.
PASSOS, Lara de Paula. Da beira ao fundo: uma análise bibliométrica feminista da arqueologia brasileira a partir de dois estudos de caso. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 82 f, 2017. (Monografia - Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, 2017.
RIBEIRO, Loredana. Crítica feminista, arqueologia e descolonialidade. Revista de Arqueologia, v. 30, n. 1, p. 210-234, 2017. DOI: https://doi.org/10.24885/sab.v30i1.517
RIBEIRO, Loredana; DA SILVA, Bruno Sanchez Ranzani; SCHIMIDT, Sarah & PASSOS, Lara. A saia justa da Arqueologia Brasileira: mulheres e feminismos em apuro bibliográfico. Estudos Feministas, v. 25, n. 3, p. 1093-1110, 2017.DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n3p1093
ULGUIM, Priscila. Analisando a programação do congresso da sociedade de arqueologia brasileira e outras coisas do gênero. 2019. Disponível em: https://bonesburialsandblackcoffee.wordpress.com/2019/09/18/analisando-a-programacao-do-congresso-da-sociedade-de-arqueologia-brasileira-e-outras-coisas-do-genero.
ZARANKIN, Andres; PELLINI, José R. Arqueologia e companhia: reflexões sobre a introdução de uma lógica de mercado na prática arqueológica brasileira. Revista de Arqueologia, v. 25, n. 2, p. 44-60, 2012. DOI: https://doi.org/10.24885/sab.v25i2.354
ZANETTINI, Paulo; DE MORAES WICHERS, Camila A. Arqueologia Preventiva e o Ensino de Arqueologia no Brasil. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, v. 12, n. 2, p. 239-256, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.18224/hab.v12.2.2014.239-256
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 Revista Arqueologia Pública