Banner Portal
Regimes tecnológicos na indústria brasileira de transformação: uma investigação empírica
PDF (English)

Palavras-chave

Regimes Tecnológicos
Indústria de Transformação

Como Citar

VIEIRA, Vinícius; RESENDE, Marcelo. Regimes tecnológicos na indústria brasileira de transformação: uma investigação empírica. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, SP, v. 16, n. 1, p. 63–96, 2017. DOI: 10.20396/rbi.v16i1.8649140. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649140. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O artigo pretende avaliar os regimes tecnológicos no contexto da indústria brasileira de transformação, ao longo do período de 2000-2005. As indústrias foram classificadas em termos dos regimes tecnológicos Schumpeter Mark I (SM-I) e Schumpeter Mark II (SM-II), por meio de métodos de estatística multivariada baseados em variáveis que aproximam oportunidades tecnológicas, apropriabilidade, cumulatividade e base de conhecimento. A evidência indicou contrastes destacados na classificação relativamente às evidências anteriores para países desenvolvidos. Em particular, os setores farmacêutico e de papel e celulose possuem algumas especificidades no caso brasileiro. Os contrastes entre setores SM-I e SM-II para a totalidade de empresas indicaram diferenças significativas no caso de duas hipóteses: a participação de firmas pequenas é maior em indústrias SM-I do que naquelas SM-II; e as taxas de lucro são menores em indústrias SM-I do que nas SM-II.
https://doi.org/10.20396/rbi.v16i1.8649140
PDF (English)

Referências

ALBUQUERQUE, E. M. Sistema nacional de inovação no Brasil: uma análise introdutória a partir de dados disponíveis sobre a ciência e tecnologia. Revista de Economia Política, n. 16, n. 3, p. 56-72, 1996.

ALVES, P.; SILVA, A. M. Estimativa do estoque de capital das empresas industriais brasileiras. Brasília: IPEA, 2008 (Texto para discussão, n. 1325).

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais, Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego.

BRESCHI, S.; MALERBA, F., ORSENIGO, L. Technological regimes and schumpeterian patterns of innovation. Economic Journal, v. 110, issue 463, p. 388-410, April 2000.

BROWN, M. B. Robust tests for the equality of variances. Journal of the American Statistical Association, v. 69, issue 364-367, 1974.

CASTELLACCI, F. Technological paradigms, regimes and trajectories: manufacturing and service industries in a new taxonomy of sectoral patterns of innovation. Research Policy, v. 37, n. 6/7, p. 978-994, 2008.

DIXON, W. J.; MASSEY, F. J. (Introduction to statistical analysis. 4. ed. Boston: McGraw Hill, 1983. 426-441.

DORES, A. M. B.; CHAGAS, F. B.; GRION DE MATOS, R. L.; GONÇALVES, R. M. (Panorama setorial: setor florestal, celulose e papel. Papel e celulose. Rio de Janeiro: Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), 2007.

DOSI, G. Technological paradigms and technological trajectories: a suggested interpretation of the determinant and direction of technological change. Research Policy, v. 11, issue 3, p. 147-162, 1982.

FERREIRA, P. C.; GUILLÉN, O. T. C. Estrutura competitiva, produtividade industrial e liberalização comercial no Brasil. Revista Brasileira de Economia, v. 58, n. 4, p. 507-532, 2004.

FORSYTHE, A. B.; BROWN, M. B. Robust test for the equality of variances. Journal of the American Statistical Association, v. 69, issue 346, p. 364-367, 1974.

GONÇALVES, E.; SIMÕES, R. Padrões de esforço tecnológico da indústria brasileira: uma análise setorial a partir de técnicas multivariadas. Revista de Economia, v. 6, n. 2, p. 391-433, 2005.

GONÇALVES, E.; LEMOS, M. B.; FAJARDO, B. A. G. Padrões de Inovação da Indústria de Bens de Capital Agrícola no Brasil. Pesquisa & Debate, v. 26, n. 1(47), p. 216-235, 2015.

GONÇALVES, F. O.; YONAMINI, F. M. Em busca de uma nova taxonomia de regimes tecnológicos para a indústria de transformação brasileira. EconomiA, v. 14, n. 1A, p. 145-158, 2013.

GUIDOLIN, S. M. Inovação, estrutura e dinâmica industrial: um mapeamento empírico dos regimes tecnológicos da indústria brasileira. 2007. 129 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Classificação Anual de Atividades Econômicas-CNAE. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

KAMIEN, M. I.; SCHWARTZ, N. L. Market Structure and Innovation. New York:Cambridge University Press, 1982.

KANNEBLEY JR., S.; PORTO, G. S.; PAZELLO, E. T. Characteristics of Brazilian innovative firms: an empirical analysis based on Pintec-industrial research on technological innovation. Research Policy, v. 34, issue 6, p. 872-893, 2005.

KLEVORICK, A. K.; LEVIN, R. C.; NELSON R. R.; WINTER, S. G. On the sources and significance of interindustry differences in technological opportunities. Research Policy, v. 24, issue 2, p. 185-205, 1995.

KLECKA, W. R. Discriminant analysis. Beverly Hills: Sage, 1980.

KRAFFT, J.; QUATRARO, F.; SAVIOTTI, P. P. Knowledge characteristics and the dynamics of technological alliances in pharmaceuticals: empirical evidence from Europe, US and Japan. Journal of Evolutionary Economics, v. 24, issue 3, p. 587-622, 2014a.

KRAFFT, J. The dynamics of knowledge intensive sectors’ knowledge base: evidence from biotechnology and telecommunications. Industry and Innovation, v. 21, issue 3, p. 215-242, 2014b.

LATTIN, J.; CARROLL, J.; GREEN, P. Analyzing multivariate data. Pacific Grove, CA: Thomson Learning, 2003.

LEIPONEN, A.; DREJER, I. What exactly are technological regimes? Intra-industry heterogeneity in the organization of innovation activities. Research Policy, 36, issue 8, p. 1221-1228, 2007.

MALERBA, F.; ORSENIGO, L. Technological regimes and firm behavior. Industrial and Corporate Change, v. 2, issue 1, p. 45-71, 1993.

MALERBA, F. Schumpeterian patterns of innovation. Cambridge Journal of Economics, v. 19, issue 1, p. 47-65, 1995.

MALERBA, F. Technological regimes and sectoral patterns of innovative activities, Industrial and Corporate Change, v. 6, issue 1, p. 83-117, 1997.

MANLY, B. F. J. Multivariate statistical methods: a primer. 2. ed. London: Chapman & Hall, 1994.

Mayumi, K. E.; Gobara, C.; Rossoni, L.; Cunha, S. K. Padrões de cooperação tecnológica entre setores na indústria brasileira: uma análise quantitativa dos dados da Pintec 2001-2003. Revista de Administração e Inovação, v. 5, n. 3, p. 126-140, 2008.

MESA, A. F.; GAYO, I. G. Innovacion y tecnologia: uma contrastacion empirica de los regimenes tecnologicos Schumpeterianos. Cambio Tecnologico Y Competitividad, n. 781, p. 27-43, 1999.

MORRISON, D. G. On the interpretation of discriminant analysis. Journal of Marketing Research, v. VI, p. 156-163, 1969.

NELSON, R.; WINTER, S. An evolutionary theory of economic change. Cambridge, MA: Harvard Business School Press, 1982.

NELSON, R. National Innovation Systems: a comparative analysis. Oxford: Oxford University, 1993.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, v. 13, issue 6, p. 343-373, 1984.

PATTEL, P.; PAVITT, K. National innovation system: why they are important, and how they might be measured and compared. Economics of innovation and New Technology, v. 3, issue 1, p. 77-95, 1994.

SCHUMPETER, J. A. The theory of economic development. Oxford: Oxford University Press, 1912.

SCHUMPETER, J. A. Capitalism, socialism and democracy. New York: Harper, 1942.

SILVA, E. H. Taxonomia setorial com indicadores de esforço inovativo. Revista de Economia Contemporânea, v. 17, n. 1, 129-152, 2013.

SUTTON, J. Sunk costs and market structure. Cambridge, MA: MIT Press, 1991.

VAN DIJK, M. Technological regimes and industrial dynamics: the evidence from Dutch manufacturing. Industrial and Corporate Change, v. 9, issue 2, p. 173-194, 2000.

VAN DIJK, M. Technological change and the dynamics of industries. Amsterdam: North-Holland, 2002.

WINTER S. G. Schumpeterian competition in alternative technological regimes, Journal of Economic Behaviour and Organization, v. 5, issue 3-4, p. 287-320, 1984.

ZUCOLOTO, G. F.; TONETO JR., R. Esforço tecnológico da indústria de transformação brasileira: uma comparação com países selecionados. Revista de Economia Contemporânea, v. 9, n. 2, p. 337-365, 2005.

O conteúdo dos artigos e resenhas publicados na RBI são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.