Banner Portal
O pensamento de baumaniano e os paradigmas de mediação da informação
PDF

Palavras-chave

Sistemas de Informação. Segurança. Liberdade. Paradigma Pós-custodial.

Como Citar

GOUVEIA JUNIOR, Mário. O pensamento de baumaniano e os paradigmas de mediação da informação. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 13, n. 1, p. 156–169, 2015. DOI: 10.20396/rdbci.v13i1.1586. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/1586. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Pretende verificar se a lógica baumanniana que trata do par de conceitos Liberdade e Segurança, no nas relações entre indivíduo e sociedade, pode ser aplicada às relações de mediação e custódia vivenciadas pelos Sistemas de Informação. Trata-se de uma revisão de literatura. Apresenta como resultados a perspectiva de que o emergente Paradigma Pós-custodial pode ser uma resposta ao dilema entre a preservação e o acesso à informação. Nesse sentido, a digitalização de conteúdos informacionais, naturalmente, seguidas de sua preservação em plataformas que se disponham a seguir padrões de armazenamento e recuperação de informação confiáveis pode representar a medida para que se possa obter o sucesso entre os pares de ambivalências paradigmáticas presentes nos serviços de mediação: custódia-acesso e segurança-liberdade de informação.

https://doi.org/10.20396/rdbci.v13i1.1586
PDF

Referências

BAUMANN, Z. (2003). Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

BENJAMIM, W. (1994). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura história da cultura. 7.ed. São Paulo: Brasiliense.

BORGES, J.L. (1975). Funes, o memorioso. In: ___________. Ficções. São Paulo: Círculo do Livro.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.

CAPRA, F. (2006). A teia da vida: uma nova compreensão científica dos seres vivos. , São Paulo: Cultrix.

CASTELLS, M. (2013). O poder da comunicação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

CHAGAS, M. de S. (2005). Casas e portas da memória e do patrimônio. In: GONDAR, J; DOBEDEI, V.L. (org.). O que é memória social? Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria / Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

ECO, U. (1998). A biblioteca. 4.ed. Lisboa: Difel.

GOUVEIA JUNIOR, M.; GALINDO, M. (2012). Sistemas memoriais como disseminadores de informação. Transinformação, Campinas, v.24, n.3, p. 207-217, set/dez. 2012. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/index.php. Consultado a 12 de Janeiro de 2014.

GOUVEIA JUNIOR, M. (2012). A gestão da memória: as políticas públicas culturais e a situação dos museus no estado de Pernambuco. Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação apresentada à Universidade Federal de Pernambuco.

LE GOFF, J. (2003). História e memória. 5.ed. Campinas: Editora da Unicamp.

McGARRY, K. (1999). O contexto dinâmico da informação. Brasília: Briquet de Lemos.

McLUHAN, M. (1977). A galáxia de Gutenberg: a formação do homem tipográfico. São Paulo: Nacional.

MENDEL, T. (2009). Liberdade de informação: um estudo de direito comparado. 2.ed. Brasília: UNESCO.

MORIN, E. (2011). Introdução ao pensamento complexo. 4.ed. Porto Alegre: Sulina.

ORTEGA Y GASSET, J. (2006).A rebelião das massas. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes.

PINTO, M.A.; SILVA, A. M. da. (2005). Um modelo sistémico e integral de gestão da informação nas organizações. In: 2° Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação. Anais… São Paulo. Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3085.pdf>. Consultado a 4 de Fevereiro de 2014.

PRIGOGINE, I.(2002).As leis do caos. São Paulo: UNESP.

RIBEIRO, F. (1998). O acesso à informação nos arquivos. Dissertação de Doutoramento em Arquivística apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

SAYÃO, L. F. (2005). Preservação digital no contexto das bibliotecas digitais: uma breve introdução. In: MARCONDES, C. H.; et ali. (Org.). Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Salvador: UFBA, p. 115-145.

SIEBRA, S. De A.; et alii. (2013). Curadoria digital: além da questão da preservação digital. In: XIV Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB). Rio de Janeiro. Disponível em: <http://enancib.sites.ufsc.br/index.php/enancib2013/XIVenancib/paper/viewFile/317/320>. Consultado a 9 de Fevereiro de 2014.

SILVA, A. M. da. (2006). A informação: da comprensão do fenómeno e construção do objecto cientifico. Porto: CETAC.COM, Edições Afrontamentos.

SILVA, A. M. da; RIBEIRO, F. (2011). Paradigmas, serviços e mediações em Ciência da Informação. Recife: Néctar.

A Revista Digital de Biblitoeconomia e Ciência da Informação /  Digital Journal of Library and Information Science utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Revista Digital de Biblitoeconomia e Ciência da Informação /  Digital Journal of Library and Information Science, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.