Banner Portal
Proposta de aplicabilidade da preservação digital ao prontuário eletrônico do paciente
PORTUGUES
INGLES
XML

Palavras-chave

Preservação digital. Prontuário eletrônico do paciente. Curadoria digital.

Como Citar

PINTO, Virginia Bentes; SALES, Odete Máyra Mesquita. Proposta de aplicabilidade da preservação digital ao prontuário eletrônico do paciente. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 15, n. 2, p. 489–507, 2017. DOI: 10.20396/rdbci.v15i2.8646311. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8646311. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Apresentam-se os resultados de uma pesquisa baseada na revisão de literatura sobre a preservação e a curadoria digital, bem como a possibilidade de aplicabilidade ao contexto da documentação sanitária, enquanto memória da saúde e que buscou responder a seguinte questão: Como o padrão Open Archival Information System (OAIS) pode ser aplicado aos prontuários eletrônicos do paciente, na perspectiva da preservação de conteúdos digitais, visando assegurar a confidencialidade, confiabilidade, autenticidade e acesso, a quem de direito, à informação registrada nesses documentos? O objetivo básico é estudar a literatura referente à preservação e à curadoria digital, com ênfase no padrão Open Archival Information System (OAIS), considerando sua aplicabilidade ao âmbito dos prontuários eletrônicos de pacientes, com vistas na confidencialidade, confiabilidade, autenticidade e acesso à recuperação da informação, observando-se o ordenamento jurídico concernente a esse documento. Pesquisa exploratória pautada no levantamento do estado da arte sobre o tema em lide. O corpus do estudo foi constituído de 01 prontuário (5 volumes) da especialidade da nefrologia, com recorte no ano de 1970. O estudo empírico foi no Serviço de Arquivo Médico e Estatística, do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. Os achados evidenciam que, embora já existam várias iniciativas sobre a preservação digital da documentação cientifica tecnológica e cultural, não encontramos experiências sobre prontuários. Ademais, o modelo OAIS pode ser aplicado ao contexto do prontuário eletrônico do paciente desde que observadas as características particulares de legalidade de acesso a esses documentos.
https://doi.org/10.20396/rdbci.v15i2.8646311
PORTUGUES
INGLES
XML

Referências

BENTES PINTO, V. Indexação documentária: uma forma de representação do conhecimento registrado. Perspect.Cienc. Inf., Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 223-234, jul./ dez. 2001.

BENTES PINTO, V. A contribuição da terminologia para a gestão da documentação sanitária em organizações de saúde. In: MEDINFOR, 2014. (No prelo)

BOJANOSKI, Silvana. Estudo sobre condições de preservação dos acervos documentais brasileiros. Arquivo & Administração, Rio de Janeiro, v. 2, n.1/2, p. 35-78, jan./dez.1999.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm.

Acesso em: 26 maio 2015.

BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGENM. Resolução nº 311, de 8 fev. 2009. Disponível em: http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.aspArticleID=7323&sectionID=37. Acesso em 10 jun. 2013

BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução n°. 1.638 de 10 de Julho de 2002. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 10 jul. 2002. Seção 1, p. 124-5.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital: preservar para garantir o acesso. Brasília: CONARQ, 2009. Disponível em: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/media/carta.pdf. Acesso em: 26 jan. 2015.

BULLOCK, A. Preservation of digital information: issues and current status. Ottawa: National Library of Canada, april 22, 1999. Last updated on feb. 27, 2001. Disponível em: http://www.collectionscanada.gc.ca/9/1/p1-259-e.html. Acesso em: 20 dez. 2014.

CASABONA, et al. Aspectos jurídicos de los datos de salud y de los datos genéticos. In: CASABONA, et al. La ética y el derecho ante la biomedicina del futuro. Bilbao: Universidad de Duesto, 2006.

CCSDS. Reference Model for an Open Archival Information System (OAIS). Washington: Magenta books, 2012. Disponível em: http://public.ccsds.org/publications/archive/650x0m2.pdf. Acesso em: 14 jul. 2015.

DERRIDA, J. Mal d’Archive: une impression freudienne. Paris: Galilée, 1995.

GEIDCESP. Documento final del Grupo de Expertos en Información y Documentación Clínica, actualizado en 23/01/2001. Disponível em: http://www.medynet.com/usuarios/jraguilar/documentacionclinica.htm. Acesso em: 12 de fev. 2015.

HEDSTROM, M. Preservação Digital. Argumentos e requerimentos em RGL de Instituições Membros. Disponível em: http://www.oclc.org/home.en.html. Acesso em: 10 jan.2015

INNARELLI, H. C. Os dez mandamentos da preservação digital. In: SANTOS, V. B.; INNARELLI, H. C.; SOUSA, T. R. B. Arquivística: temas contemporâneos. Brasília: SENAC, 2007.

KRUPPA, S.M.P. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994

MÁRDERO ARELLANO, M. A. Critérios para a preservação digital da informação científica. Tese (doutorado) – Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação, 2008. Disponível em: http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4547. Acesso em: 20 mar. 2015.

SILVA, S. C. A. Algumas reflexões sobre preservação de acervos em arquivos e bibliotecas. Rio de Janeiro: Centro de Memória da Academia Brasileira de Letras, 1998. Disponível em: http://www.arqsp.org.br/cpba/cadtec/comtec_sas1.htm. Acesso em: 21 jul. 2015.

SOUZA, A. H. L. R et. al. O modelo de referência OAIS e a preservação digital distribuída. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 41 n. 1, p.65-73, jan./abr., 2012.

TAVARES, M. F. D. Preservação digital: entre a memória e a história. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 41 n. 1, p.9-21, jan./abr., 2012.

NASA/ CCSDS. REFERENCE Model for an Open Archival Information System (OAIS). CCSDS 650.-B-1. Blue Book. Issue 1. Washington D.C. January 2002. Disponível em http://public.ccsds.org/documents/pdf/CCSDS-650.0-B-1.pdf. Acesso em: 20 jan.2014.

TÉRMENS, M. Preservación digital. Barcelona: Editorial UOC, 2013.

UNESCO. Some aspects of UNESCO 's role with respect to bibliographic control

-1965. Paris: UNESCO, 1967

UNESCO. Guidelines for the preservation of digital heritage. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001300/130071e.pdf. Acesso em: 14 jan. 2015.

WATERS, D.; GARRETT, J. Preserving Digital Information: Report of the Task Force on Archiving of Digital Information commissioned by the Commission on Preservation and Access and the Research Libraries Group. Washington, DC: Commission on Preservation and Access. 1996.

WORKING GROUP ON PRESERVATION METADATA - PMWG. Preservation metadata for digital objects: a review of the state of the art. [S.l.]: Online Computer Library Center - OCLC, jan. 31, 2001. Disponível em: http://www.oclc.org/content/dam/research/activities/pmwg/presmeta_wp.pdf. Acesso em: 6 dez. 2014.

A Revista Digital de Biblitoeconomia e Ciência da Informação /  Digital Journal of Library and Information Science utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Revista Digital de Biblitoeconomia e Ciência da Informação /  Digital Journal of Library and Information Science, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.