@article{Catalão_2015, place={Campinas, SP}, title={E, sem talento, faço um trabalho técnico, violento}, volume={34}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8635872}, DOI={10.20396/remate.v34i2.8635872}, abstractNote={<p>A concepção romântica do escritor “inspirado” parece estar completamente desacreditada no debate contemporâneo sobre a criação literária. Enquanto, no início do século XX, Rilke ainda declarava ter ouvido do vento as primeiras palavras das Elegias de Duíno e Manuel Bandeira afirmava que “não forçava a mão” ao compor um poema, hoje a inspiração só aparece no discurso dos escritores como coadjuvante no clichê que afirma que a “transpiração” é o elemento decisivo para a criação literária. “Não há inspiração, há trabalho”, afirma José Saramago numa entrevista recente; “a poesia é fruto do trabalho paciente e lúcido do poeta”, já asseverava João Cabral há cinquenta anos.</p>}, number={2}, journal={Remate de Males}, author={Catalão, Marco}, year={2015}, month={mar.}, pages={661–665} }