TY - JOUR AU - Moraes, Helvio PY - 2012/12/19 Y2 - 2024/03/28 TI - Uma leitura de The Machine Stops, a distopia tecnológica de E. M. Forster JF - Remate de Males JA - Remate de Males VL - 32 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.20396/remate.v32i2.8635885 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8635885 SP - 249-262 AB - <p>Apresentamos uma leitura do conto <em>The Machine Stops</em>, de E.M.Forster, publicado em 1909. Na descrição de um mundo governado pela máquina, Forster expõe sua crítica a certas tendências do século que começava: o isolamento do indivíduo, o esfacelamento das relações humanas, o crescente desenvolvimento tecnológico e industrial, a crença desmedida no progresso, o distanciamento do homem em relação à natureza, a repressão da faculdade instintiva, o enrijecimento das convenções sociais e a consciência de classe. Em nossa análise, privilegiamos a relação entre os gêneros literários da utopia e da ficção científica, a partir de estudiosos que retomam e, por vezes, fazem uma revisão crítica dos estudos pioneiros de Darko Suvin, publicados durante a década de setenta. O conto de Forster também nos possibilita investigar a crise de certos paradigmas da tradição utópica – como a tensão entre liberdade individual e o controle do Estado -, por ser um dos textos fundadores da literatura distópica que, ao longo de todo o século XX, terá uma enorme difusão.  Nesse sentido, nosso estudo também busca compreender a complexa relação entre as noções de utopia e distopia, a partir da distinção conceitual elaborada por Berriel.</p> ER -