TY - JOUR AU - Oliveira, Eduardo Jorge de PY - 2019/07/11 Y2 - 2024/03/28 TI - Adeus, literatura: um passeio pelo Museu (de Harald Szeemann a Cesar Aira e Paul Valéry) JF - Remate de Males JA - Remate de Males VL - 39 IS - 1 SE - Dossiê DO - 10.20396/remate.v39i1.8654038 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8654038 SP - 63-86 AB - <p><span lang="PT-BR">O ensaio busca mostrar que existem tensões – entre o espaço literário e o espaço expositivo – que ocorrem pela autonomização e desvalorização da própria literatura ao longo de sua história (MARX, 2005). O museu possui, no entanto, uma dimensão ficcional, narrativa, com mitologias coletivas e individuais que, em parte, está ligada ao surgimento do estatuto do <em>curador</em>, fato que vai ter um efeito para os estudos literários e a expansão do seu campo (KRAUS, 1979; PERLOFF, 1995). Assim, William Marx (contextualizando o <em>Adeus à literatura continental</em>); Paul Valéry (em seu texto fundador sobre os museus e em <em>Monsieur Teste</em>); Marcel Broodthaers (a passagem do poeta ao artista e uma atribuição ao valor de exposição de autores ou atores do <em>Adeus à literatura</em>); Harald Szeemann (precursor do estatuto profissional, a curadoria, tal como a conhecemos; Georges Didi-Huberman (aquele que de algum modo pôs em livro o que para Harald Szeemann era objeto de exposição em museus e galerias); e César Aira (leitor de Marcel Duchamp) são alguns autores-artistas-ensaístas de distintas concepções de espaço expositivo que nos ajudam a redefinir os estudos literários no contexto de exposições no século XX. </span></p> ER -