TY - JOUR AU - Klein, Kelvin Falcão PY - 2021/06/23 Y2 - 2024/03/28 TI - Dissolução do estético e resistência: da parataxe ao terceiro continente JF - Remate de Males JA - Remate de Males VL - 41 IS - 1 SE - Dossiê DO - 10.20396/remate.v41i1.8662046 UR - https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8662046 SP - 98-121 AB - <p>O objetivo deste ensaio é propor uma reflexão teórica acerca das relações possíveis entre o estilo paratático e a estética, compreendida como disciplina e horizonte de experimentação artística. Para tanto, o recurso ao estilo paratático é rastreado em uma série de textos e autores, começando com Hayden White (1971, 1973, 1980), passando por Hal Foster (1996), Georges Didi-Huberman (1998), Jacques Rancière (2003), até chegar nas reflexões de Reinaldo Laddaga sobre a estética da emergência (2006) e a estética de laboratório (2010), e nas elaborações de Ivan Jablonka acerca do “terceiro continente” (2016). O estilo paratático é mobilizado como dispositivo de resistência à dissolução do estético, organizado a partir de três linhas de fuga simultâneas e complementares: preocupação com a montagem (de temporalidades e referências); reivindicação de um presente instável (um ponto de vista contingente que recusa a totalidade); e abertura da cronologia em prol de uma fabricação da história (como defesa da dimensão plástica e maleável do próprio devir histórico).</p><p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> </span></p> ER -